quarta-feira, 11 de junho de 2008

OS CRITÉRIOS DO PRESIDENTE

Por Fábio Grando

O campeonato brasileiro já se encaminha para sua sexta rodada e nada do Inter anunciar seu novo treinador. Após a saída de Abel Braga, a direção colorada vem tendo bastante dificuldade em arrumar um sucessor para a casamata do time.

O nome da vez é o de Tite que atualmente está sem clube, mas o presidente colorado Vitório Píffero, não admite contratar o técnico, o motivo? Tite recentemente foi flagrado com seu filho, que vestia a camisa do Grêmio, torcendo nas tribunas do estádio Olímpico.

Se ser torcedor do maior rival ou identificado com o clube é empecilho para treinar o Inter, a direção continuará a ter dificuldades para contratar. Além de Tite, os técnicos Dorival Junior, Mário Sérgio, Cuca e Adilson Batista também foram especulados na imprensa gaúcha, curiosamente todos com passagens pelo Grêmio, seja como jogador ou treinador.

Treinadores como Ênio Andrade, Émerson Leão, Rubens Minelli, Antônio Lopes, Celso Roth, Valdir Espinoza e Cláudio Duarte já atuaram em ambos os times. Sem falar de Mano Menezes, que antes de treinar o Grêmio atuava nas categorias de base do Inter. São apenas alguns exemplos que ajudam a desmentir a tese do presidente colorado.

Francamente, o critério adotado pelo dirigente colorado, além de ser ridículo, mostra total imaturidade para alguém que ocupa um cargo tão importante em uma equipe campeã do mundo. Talvez por isso vem sendo contestado até mesmo pelos próprios conselheiros do Inter. Se for assim treinadores como Felipão, Renato Gaúcho, Guilherme Macuglia, Caio Junior, Wagner Mancini entre outros, jamais terão a oportunidade de comandar o colorado, pelo menos não enquanto o presidente Vitório Píffero estiver por lá.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Judô brasileiro está quase pronto para Pequim

Por Rafael Moura

Nesse último domingo (08/06), Brasília recebeu os judocas olímpicos do Brasil para o desafio internacional contra a seleção espanhola. E uma coisa ficou clara, o judô brasileiro está pronto para ir a Pequim e conquistar medalhas na modalidade.

Digo isso pois as lutas da categoria masculina foi um show. Das sete lutas, seis foram vitórias verde e amarela. Rafael Silva, Luciano Correa, Eduardo Santos, Tiago Camilo, Marcelo Contini e Charles Chibana levaram a melhor contra os espanhóis. Já no feminino, a igualdade predominou. Quando estava 2 a 2 no placar geral, três lutas e três empates, o último combate foi o de desempate onde a espanhola Oiana Blanco conseguiu dar um ippon em cima de Sarah Menezes e conquistou o desafio por 3 a 2 para elas.

Mas o que me deixou satisfeito mesmo foi ver grandes combates e ficar convicto que a presença de atletas titulares da equipe olímpica como a Edinanci Silva (-78kg), Denílson Lourenço (-60kg), Leandro Guilheiro (-73kg) e João Gabriel Schlittler (+100kg) que não foram para a capital, pois estão se recuperando de lesões vai aumentar muito a força da equipe e quando a seleção estiver pronta para as olimpíadas, medalhas certas para o Brasil.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O que o Fluminense deve fazer para ir à final

Por Vicente Melo

Primeiro, fazer o que fez na Argentina: não ter medo do adversário. Foi pressionado? Foi. Mas, quando resolveu jogar de igual para igual, equilibrou o jogo (que, a meu ver, foi semelhante ao jogo de ida contra o São Paulo). Saiu com um bom empate em 2x2. Mas é sempre bom lembrar que não há nada ganho.

Outro fator decisivo será parar Riquelme. Se der espaço, ele toma conta do meio-campo e isso é tudo o que o Fluminense não pode deixar acontecer. Se o meia for parado, a criação ficará mais nos pés de Dátolo (que, convenhamos, não tem nem de longe a mesma qualidade de Román) e a bola não chegará com tanta qualidade a Palacio e Palermo. A marcação sobre Riquelme ficará a cargo de Ygor e Arouca.

Ofensivamente, o Tricolor tem que se impor. Thiago Neves e Conca armando as jogadas e passando para Washington, principalmente pelo alto, onde o Coração Valente leva vantagem sobre a fraca zaga do Boca. Os meias tricolores também têm que partir pra cima dos argentinos pois têm talento e qualidade suficiente para passar pelos defensores xeneizes. Além disso, têm que abusar dos chutes de média e longa distância. Já ficou mais do que provado que Migliore não é um grande goleiro (vide o peru que levou no jogo de ida).

Os laterais serão a principal arma do Fluminense pois os meias serão marcados em cima, quase sem espaços. Sendo assim, principalmente Gabriel tem que aparecer pro jogo, já que leva ampla vantagem sobre Morel Rodríguez (que praticamente não ataca). Júnior César terá trabalho com os avanços do bom lateral Ibarra.

Quanto à defesa, estou tranquilo. Thiago Silva e Luiz Alberto são extremamente sóbrios e estão jogando muitíssimo bem. Fernando Henrique já provou que, apesar das falhas históricas em bolas fáceis, cresce em momentos decisivos e salva o time. Após a boa atuação no FlaxFlu de domingo, vem com ainda mais moral.

É simplesmente o jogo mais importante da história do Fluminense. Para o Boca, é “apenas” mais uma semifinal de Libertadores. E os jogadores do Flu encaram a partida com esse espírito de “o jogo da vida”.

Washington afirmou que, se é o jogo mais importante para o Fluminense, então também o jogo mais importante para os jogadores. E os atletas estão mordidos com as declarações dos argentinos, principalmente a do atacante Martín Palermo que garantia duas vitórias dos xeneizes sobre os tricolores.

Fica aqui a minha esperança e minha torcida pela vitória do Tricolor.