terça-feira, 31 de março de 2009

Ave Júlio César!

Por Danilo Monteiro

Depois de uma partida memorável no domingo, a questão sobre o melhor goleiro do mundo vem sendo debatida em todos os programas esportivos do Brasil. Tanto que Júlio César virou título desse e do último post do nosso blog. Enfim, seria ele o melhor goleiro do Mundo?

Estive lendo o blog do nosso companheiro de profissão, Lédio Carmona, onde se trata exatamente sobre esse assunto. No post de Carmona, ele comenta sobre uma votação para essa escolha em uma revista. Na escolha, o goleiro Buffon, ele destaca a história do jogador e não o momento atual como fator predominante para o arqueiro italiano estar no topo de sua lista. Mas faz questão, também, de colocar a importância de Júlio e que no atual momento, sim, ele é o melhor.
Agora a discussão vem aqui para o blog do Extra Campo. Você, nosso caro telespectador, leitor ou telenauta, votaria em quem para o melhor goleiro do Mundo? Ao contrário do comentarista do SPORTV, só analisaremos o momento atual. Pode listar até três goleiros.


Eu fiquei pouco tempo para escolher os meus candidatos. Não é muito difícil de se escolher. Mas aposto que teremos diferentes opiniões. Na minha lista, encabeçada por Júlio César(Inter de Milão-ITA), coloco também Van der Saar(Manchester United-ING) e Casillas(Real Madrid-ESP). Com certeza, se Buffon estivesse no seu auge, ele estaria nessa lista. Até porque, o goleirão da seleção Italiana, foi o maior goleiro que vi jogar. Mas nos dias de hoje e claro na minha visão, são esses os escolhidos.

E com o assunto, veio a minha cabeça uma polêmica. Como passa por uma safra ruim o Brasil com goleiros. Não digo todos, mas sim os que jogam no país. Temos grandes goleiros como Marcos e Rogério Ceni, mas que estão cada dia mais perto da aposentadoria e frequentando bastante os departamentos médicos. Novos e promissores, Felipe do Corinthians, Bruno do Flamengo e Vítor do Grêmio. Que ainda, como dito anteriormente, são garotos e talvez por isso sejam irregulares. Lá fora temos ótimos valores como Renan(Valência-ESP, ex-Inter), Diego(Almería-ESP, ex Atlético-MG) e o próprio Júlio César.

Enquanto a discussão se prolonga, a seleção agradece ao melhor goleiro do mundo. E como diria os gladiadores, na antiga Roma, quando desfilavam perante seu imperador, "Ave Caesar". Ou melhor, Ave Júlio César.

domingo, 29 de março de 2009

AGRADEÇA AO JÚLIO CÉSAR

Por Vicente Melo

Sendo rápido e direto. O Brasil não jogou absolutamente nada. Aceitou passivamente a marcação imposta pelo Equador e não fosse Júlio César (provavelmente o melhor goleiro do mundo), teria saído com a derrota.
E olha que o Brasil teve o jogo nas mãos. Logo após a entrada de Júlio Baptista na vaga do inoperante e cada dia menos compromissado com o futebol Ronaldinho Gaúcho. JB abriu o placar e o Brasil teria saído com uma vitória injusta, mas Noboa pegou o rebote de Júlio César (também não dá pra salvar todas) e empatou quase nos acréscimos.
Nota ruim para o sistema defensivo brasileiro. Daniel Alves não foi bem no ataque, nem na defesa. Luisão fez tudo errado. Lúcio se desdobrou como pôde pra consertar os erros do parceiro de zaga. Marcelo foi o único da defesa que não comprometeu.
E o mesmo não se pode dizer dos volantes. Não dá mais pra jogar com dois cabeças-de-área tradicionais, marcadores. Dunga tem que rever logo seu conceito de volantes. E agradecer muito a Júlio César.
NOTINHAS
- Juro que eu tento entender a cabeça do Dunga. Mas não colcoar Thiago Silva nem no banco é brincadeira! Mesmo sem disputar partidas oficiais, é muito melhor que os concorrentes na zaga. Coloca o Thiago pra jogar Dunga!
- O péssimo tratamento dado à imprensa brasileira no estádio Atahualpa foi lastimável. Como um jornalista pode entrevistar os jogadores com um alambrado de 2 metros de altura separando os dois lados?
O CARA: Júlio César. Salvou a pátria em nove oportunidades.
A BARANGA: Luisão. Errou tudo e mais um pouco.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Eu não marcaria...

Por Thiago Romariz
Longe de mim querer ser polêmico. Mas diferente da maioria das pessoas, não marcaria o suposto pênalti sofrido por Kieza no jogo entre Americano e Botafogo. Para deixar bem claro, não marcaria, mas não discordo de quem o fizesse. Já me explico.

Durante as inúmeras discussões sobre a situação da arbitragem no futebol brasileiro, cheguei a seguinte conclusão: um dos fatores preponderantes para termos jogos de baixo nível e muitas vezes chatos de se assistirem, é a péssima qualidade de nossos árbitros. No último fim de semana tivemos dois clássicos. Ambos prejudicados pela arbitragem. Não digo o resultado, mas o espetáculo em si. Os times não são de encher os olhos, porém estão longe de protagonizarem um jogo tão modorrento quanto os de domingo passado. Vamos analisar o mais polêmico deles. Flamengo e Vasco.


O senhor Luiz Antônio do Santos, conhecido como índio, distribuiu 16 cartões durante a partida. Entre eles 5 vermelhos, sem contar com a expulsão do técnico Cuca. Podemos dizer que ele tem o respaldo de muitos analistas e até mesmo da regra. Mas como disse o jornalista PVC, apitar seguindo a regra não significa apitar bem. O bom senso deve prevalecer. Índio não conhece essa expressão. Como ele existem muitos no Brasil, senão a maioria. A ânsia em demonstrar autoridade e o pseudo controle do jogo fazem com que os árbitros saiam distribuindo cartões. Além de não conseguirem ter coerência nas marcações, parecem não saber que futebol é um esporte de contato. No nosso país, encostou é falta. A intenção de ter o contato já é tida como falta. O atacante sente a presença do defensor e já cai, não pensa em concluir pois sabe que o juiz pensa como ele, o contato vai acontecer, consequentemente a falta.
Foi mais o menos isso que aconteceu no jogo entre Botafogo e Americano. Quando Kieza entra na área, dribla o goleiro e sente que sua camisa foi puxada levemente por Fahel, se joga. O ato de puxar a camisa caracteriza a infração. Porém eu, como árbitro, não marcaria. Fahel nem sequer atrapalhou Kieza a chutar, se mover, correr ou respirar. Nada, somente encostou em sua camisa. O atacante americano sentiu e se jogou, mesmo com o gol inteiro aberto e a bola a sua frente. Acredito que o árbitro André Luiz Paes Ramos não marcou por não ter percebido o puxão. Estava mal posicionado, o corpo de Fahel encobriu o momento da suposta falta.





Eu não marcaria e você?

A cada jogo que assisto tenho certeza da influência da arbitragem no desempenho de nossos campeonato. Uma reformulação completa é necessária. Somente um ou dois árbitros podem apitar jogos em alto nível, durante boa parte de uma competição. Veja o ótimo desempenho de Leandro Vuaden no Brasileirão do ano passado. Mesmo com uma arbitragem correta foi duramente criticado. Minha esperança com a arbitragem brasileira já se acabou há tempos. É na mairo parte das vezes é deprimente assitir um jogo entre um time grande e um pequeno nos estaduais. A lambança de ontem aconteceu no jogo do Corinthians (e no do Vasco tambén, mas é melhor deixar para lá). Um chute desclassificante de Ronaldo em Deda, zagueiro da Ponte (em uma falta onde não aconteceu absolutamente nada) e o pênalti bizarro marcado a favor do Corinthians. Esse acredito que nem você marcaria.





Chute desclassificante de Ronaldo. Nem um cartão?

Vídeos e Fotos: Globoesporte.com

E DEU BRASILIENSE DE NOVO

Por Vicente Melo

O ditado é velho e quem já jogou futebol na vida conhece: “Quem não faz, leva”. E foi exatamente o que aconteceu ontem no Bezerrão. O Gama pressionou, criou, jogou melhor. Mas não teve a capacidade para marcar gols. Coisa que o Brasiliense conseguiu, com o atacante Gustavo, aos 33 do segundo tempo. Com esse placar, o Brasiliense finalmente passa o Gama no confronto direto entre os clubes. Agora são 13 vitórias amarelas, 12 vitórias alviverdes e 11 empates.

Voltando ao jogo... O Gama pressionou a marcação e conseguiu encurralar o Brasiliense. Só que a partida foi muito pegada. Foram nove cartões amarelos, sendo seis apenas no primeiro tempo. Desse jeito, só poderia ter expulsão. E teve logo no primeiro tempo. Leandro Dias foi expulso aos 35 (em falta, a meu ver, inexistente).

Porém, mesmo com a desvantagem numérica, o Periquito continuava melhor. Só que não marcou. Foi aí que entrou em cena o ditado. Gustavo recebeu na área e girou na marcação de Gilvan. O chute de canhota saiu forte e Róbson nada pôde fazer.

O Jacaré é vice-líder do quadrangular, atrás do Dom Pedro pelo saldo de gols. E o Gama continua sem vencer no Bezerrão...

NOTINHAS
- Completamente desnecessária a confusão do lado de fora do estádio entre as organizadas das duas equipes. E olha que o presidente do Gama, Paulo Goyaz, queria dividir a arquibancada entre as torcidas.
- Falando em Paulo Goyaz, ele mostrou bolinhas de gude atiradas pela torcida do Brasiliense. Vamos aguardar para saber se realmente foi isso o que aconteceu.
- Luiz Estevão, presidente do Brasiliense, estava com sorriso de orelha a orelha após a partida. Por que será?
- Adrianinho sentiu a coxa. A princípio, é estiramento.

O CARA
: Alex Sassá (Gama). Anulou Iranildo e jogou como zagueiro após a expulsão de Leandro Dias. Fez sua melhor partida pelo Gama.

A BARANGA: Fábio Júnior (Brasiliense). Não foi notado em campo. Saiu para entrada de Gustavo, autor do gol.

DOM PEDRO SAI NA FRENTE

Por Rafael Moura

Mesmo ofuscado pelo clássico Gama e Brasiliense, Brasília e Dom Pedro abriram o quadrangular final do candangão na tarde dessa quarta-feira. 329 torcedores foram testemunhas de um jogo de baixo nível técnico e viram a vitória dos visitantes pelo placar de 2 a 1.

As duas equipes que brigam por uma vaga na série D, já que o Brasiliense está na B e o Gama na C, estavam muito nervosos em campo e não conseguiam chegar perto do gol, a partida foi predominantemente embolada no meio de campo.

O jogo só foi ficar bom depois do primeiro gol da partida. Clein, que saiu do banco aos 13 minutos do segundo tempo, em sua primeira participação, aos 15, marcou para o Dom Pedro. O time dos bombeiros ampliou com Bispo, outro reserva. Aos 36, em uma bela jogada individual, o atacante fez o segundo.

Mesmo atrás no placar, o Brasília não se entregou. O experiente Evandro entrou na partida para colocar fogo e o jogo ficou corrido. Com um chute de longe do volante Didão, aos 38, o Brasília diminuiu. Os anfitriões quase empataram, mas o juiz marcou impedimento do atacante Giovane aos 40, para desespero da diretoria, que reclamou muito da arbitragem.

O time dos Bombeiros mostrou que em um bom quartel, quando os titulares não conseguem, é só chamar os suplentes para apagar o fogo. Um ótimo inicio para o Dom Pedro, que enfrenta agora o Gama na Metropolitana, às 16h, no domingo.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Universo decepciona e Joinville lidera

Por Thiago Romariz


O time de Brasília esteve irreconhecível. Foi uma derrota contundente pelo Joinville por 88 a 79. O Universo não conseguiu ser superior à equipe do Joinville em nenhum momento da partida, mesmo tendo vencido o segundo quarto por 22 a 18. Nem de longe lembrou o time envolvente e talentoso da última rodada.
O começo da partida mostrou a cara que o Universo ia apresentar no restante da partida. Nos primeiros minutos o Joinville mostrou porquê tem a melhor defesa da liga e por quase 3 minutos o time do DF não acertou uma cesta. O ala Williams marcou 14 somente no primeiro quarto. Jefferson Sobral começou a mostrar seu talento e a fazer a diferença no jogo. Além de não conseguir sair da marcação do time visitante, o time de Lula Ferreira esbarrava na falta de pontaria de seus jogadores. Arthur, Alex, Cipriano e Valtinho estavam apagados. Nem nos lances livres convertiam as duas cestas.
No segundo quarto o time da casa parecia que ia reagir, mas não foi o que aconteceu. O ímpeto de ataque esbarrava na desorganização da defesa, que constantemente era envolvida pelo ágil ataque do Joinville. Jefferson Sobral e Shinton começaram a mandar na partida. A torcida pegava no pé do pivô Cipriano. Lula escutou a voz das arquibancadas e colocou Estevam. Logo quando entrou fez 6 pontos e deu 3 tocos. Mas os erros do restante do time não deixavam a diferença diminuir. Espiga, que substituía o lesiaondo Manteiguinha, tinha total liberdade para armar. Com o apoio da torcida e contando com uma arrefecida do Joinville, o Universo venceu o segunda quarto.

O terceiro quarto serviu para coroar a apresentação do Joinville e definir a partida. A desatenção por parte do time da casa continuava a mesma e a pontaria visitante só melhorava. Jeferson Sobral passou a ser o cestinha da partida. Alex tentou diversas vezes definir o jogo sozinho mas não teve sucesso. Valtinho decepcionou, mal apareceu no jogo. Arthur foi bastante criticado pela torcida assim como Cipriano. O único que se safou das críticas foi Diego, mesmo errando muitas cestas dentro do garrafão, converteu 3 vezes fora dele.

No fim da partida Lula reconheceu a superioridade do time adversário: "Não merecíamos a vitória, o time começou mal e terminou mal. Eles venceram com justiça", comentou o técnico. Já Alberto Bial, técnico do Joinville, reconheceu a força do Universo e disse que ainda tinha muito caminho pela frente: "Derrotar uma das grandes forças do basquete nacional dentro da casa deles é um fato para ficarmos orgulhosos, mostra que o nosso trablaho está dando certo. Esse título simbólico do 1° turno é uma prova disso", comemorou Bial.
Fotos: NBB - Liga Nacional de Basquete

quarta-feira, 18 de março de 2009

SÓ PRO GASTO

Por Vicente Melo

Foi um primeiro tempo de uma equipe só. O Brasiliense explorou muito bem o buraco no lado esquerdo da zaga até os 15 minutos. Todos os lances de perigo saíram por ali. Aos 11, saiu o primeiro. Em jogada de linha de fundo do atacante Fábio Júnior, Iranildo recebeu e bateu e a bola entrou chorando. Porém, apesar do domínio amarelo, o Cristal/AP teve sorte aos 16. Emerson Bala cruzou do bico da área e a bola ganhou efeito, enganando o goleiro Guto.
Depois disso, Iranildo e Adrianinho começaram a se embolar pelo lado esquerdo e Ricardinho ficava solitário do outro lado. O Jacaré se mostrou descontrolado e só voltou a aparecer com perigo no lance do segundo gol. Adrianinho, mais uma vez pelo lado direito, levou a pancada e o juiz assinalou pênalti. O zagueiro Demerson realmente cometeu a infração, mas não sei se dentro ou fora da área. Júlio César não tinha nada a ver com a decisão do árbitro e marcou. Bola pro lado esquerdo, goleiro pro lado direito e 2x1 no placar.
E a “Avenida Ronaldão” (lateral-esquerdo do Crisatal/AP) continuou sendo explorada. Ricardinho recebeu na direita e bateu cruzado para marcar o terceiro do Jacaré. E ainda houve tempo para o juiz deixar de marcar pênalti claro em Edinho nos acréscimos.
No segundo tempo, o Brasiliense se limitou a controlar a bola, sem levar muito perigo ao adversário. Coquinho bem que tentou duas vezes de longe, mas ambas foram para fora. Júlio César perdeu a melhor oportunidade da segunda etapa: recebeu sozinho na área e bateu em cima da marcação, de frente para o goleiro. No mais, um jogo sem emoção e extremamente sem graça.

NOTINHAS

- O Brasiliense poderia ter matado facilmente o confronto na primeira partida. O Cristal/AP é muitíssimo fraco.
- Iranildo e Adrianinho saíram ovacionados pela torcida.
- Fábio Júnior jogou? Escalado ele estava, só não foi visto tocando na bola muitas vezes.

O CARA: Júlio César. Apareceu muito bem no apoio e, por pouco, não marcou o seu.
A BARANGA: Ronaldão. Nas suas costas o Brasiliense construiu a vitória.

terça-feira, 17 de março de 2009

Soccerex em Brasília

Por Rafael Moura

Foi realizado nesta terça-feira (17), em Brasília, a abertura do Soccerex, um fórum juntamente com uma feira de negócios relacionados a apenas um assunto: futebol. O evento, que vai até amanhã (18), reúne pessoas envolvidas em diversos setores do esporte, como construtoras de estádios, vendedores de gramado, advogados, marqueteiros esportivos e, claro, executivosligados ao mercado da bola.

Para começar o evento, foi composta uma mesa com cinco ex-craques: Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Pulo Rink, Eusébio (Portugal)e Osvaldo “Ossie” Ardilles (campeão mundial com a Argentina em 1978).

Em um papo bem descontraído, dava para tirar boas gargalhadas das brincadeiras dos participantes. Entre elas, a afirmação de Eusébio ao dizer que, na Copa de 1966, a Inglaterra organizou tão bem a competição que a taça acabou ficando por lá mesmo. Lógico, a piada foi carregada de ironia, que ele mesmo explicou. “A expulsão do Ratín no jogo contra a Argentina foi injusta, pois ele não fez nada para ser expulso. Além do gol que não foi na final contra a Alemanha Ocidental”, disse o craque português.

Mas também teve espaço para assuntos sérios. O “Capita” abordou a questão dos jogadores brasileiros saírem tão cedo para o exterior. “Antes nos íamos com 28 anos, hoje o menino com 17 já ta na Europa, isso não pode acontecer”, colocou.

O destaque de amanhã fica para a presença do técnico Carlos Alberto Parreira (atualmente no Fluminense) e para as palestras sobre Oportunidades de Negócios no Brasil pela Copa 2014, Globalização no Futebol, Gerenciamento e Modernização de Estádios, Lições do Mercado Internacional de Futebol e Encontrando o próximo Kaká.

R$

Em três anos de África do Sul, a Soccerex movimentou 120 milhões de libras (cerca R$ 384 milhões) em negócios ligados ao futebol, além de ganhos para as cidades que receberam o evento.

segunda-feira, 16 de março de 2009

João sem braço

Por Thiago Romariz




Dunga finge que não vê Hernanes e Fábio Aurélio.

Mas tem olhos para Josué, Gilberto Silva, Kléber e Adriano.

Óbvio que cada pessoa tem suas preferências, mas não podemos negar a eficiência de alguns jogadores.

Não é porque Hernanes está usando a camisa 10 que ele é um meia. Todos sabem disso. Até mesmo Dunga, mas ele finge que não.

A prerrogativa do treinador são os resultados obtidos frente a Portugal e Itália.

Antes da Copa de 2006 Parreira comandou a seleção e também se classificou tranquilamente para o mundial. Deu no que deu...

Talento não pode ficar de fora. Não pode ficar no banco.

Se tivéssemos diversos jogadores disputando uma vaga, me calaria.

Lugar de talento é no campo.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Legião respira, Ceilândia afunda e Brazlândia cai

Por Thiago Romariz





A vitória do Legião era obrigatória. O time do Brazlândia é o saco de pancadas do Candangão 2009. Caso os três pontos não viessem a situação seria calamitosa. Não está tranquila, mas hoje o leão do DF só depende de si mesmo para continuar na 1° divisão do fuebol candango em 2010, graças ao solitário gol de Fabinho no jogo desta noite contra o Brazlândia. Matematicamente ainda tem chances de se classificar, mas aí é querer demais.


Desde o início do jogo a presença do Legião no campo de ataque era constante, porém o time esbarrava no nervosismo. Fabinho, o jogador mais lúcido do time, em cobrança de falta assustou o goleiro André. Nos contra ataques o Brazlândia teve algumas chances de abrir o placar, mas a incapacidade técnicas de seus jogadores não deixava. Nos minutos finais do primeiro tempo, o camisa 11 do Legião, Rodrigo Félix perdeu grande chance ao chutar a bola na trave. O fim do primeiro tempo veio e nada de gols.


O início do segundo tempo apresentou um Legião determinado e um Brazlândia desmotivado. Com todo gás, o time de Ricardo Oliveira veio decidido a vencer a partida. Se o nervosismo atrapalhou no primeiro tempo, o que imaginar do segundo. Durante os dez primeiros minutos de jogo, foi um jogo de defesa contra ataque. Rodrigo Félix, Fabinho e Léo perderam chances. para facilitar ainda mais as coisas o Brazlândia perdeu um jogador. Em falta dura no meio campo, Matheus recebeu o segundo amarelo e foi para o chuveiro mais cedo. A pressão que já era grande tornou-se insustentável. Em cobrança de falta Fabinho marcou o gol da vitória legionária. O meia tentou cruzar, ninguém desviou e a bola acabou no fundo das redes. O baixinho Rodrigo Félix ainda tentou ''roubar'' o gol do camisa 10, porém no fim das contas a arbitragem deu o gol para Fabinho, o quarto dele no campeonato.


A vitória do Gama sobre o Ceilândia por 2x1, o Legião sai da zona de rebaixamento e coloca o Ceilândia em seu lugar. O Brazlândia confirmou o que todos já esperavam: irá disputar a 2° divisão no ano que vem. Nada mais justo para um time que foi nitidamente o mais fraco entre todos os oito participantes do campeonato candango. No fim do jogo Fabinho cedeu entrevista a equipe do Extra Campo. O meia mostrou-se satisfeito com o resultado e confiante no futuro da equipe: "Fizemos nossa parte e contamos com a vitória do Gama. Agora só depende de nós para continuarmos na 1° divisão, vamos trabalhar bastante para poder buscar os três pontos dentro de casa contra o Brasiliense na próxima rodada".

terça-feira, 10 de março de 2009

O Artilheiro Surpresa

Por Thiago Romariz


Foto:Globoesporte.com

Quem é maior artilheiro dos times da Série A até agora? Os nomes mais fáceis seriam Keirrison, Washington e Kléber Pereira. Podemos até colocar outros nomes como Kléber, Nilmar, Victor Simões e Ciro, a revelação do Sport.
Nenhum desses fez mais gols, até agora, do que Diego Tardelli. Com a impressionante média de 1,27 gols por partida, Tardelli se tornou sinônimo de gols para a torcida atleticana. Dos 11 jogos disputados por ele, marcou 14 vezes. Foram 10 gols no estadual, três pelo Torneio de Verão no Uruguai e um pela Copa do Brasil.
Diego surgiu no São Paulo como uma promessa. Atacante técnico, rápido, habilidoso e com visão de jogo. Seus problemas fora de campo o atrapalharam. Mais tarde foi transerido para o PSV da Holanda mas não emplacou. Quando se mudou para o Flamengo as coisas parecia que iam engrenar; fez o golaço do título carioca em 2008 e estava nas graças da torcida. A sequência não foi a esperada e no começo de 2009, sem saber foi negociado com o Atlético-MG.

Foto:Globoesporte.com

O sucesso instantâneo nem ele, nem o clube, nem a torcida esperava. Coisas do futebol. Em Leão Diego achou um técnico motivacional e um admirador de seu futebol. Acompanhdo de Éder Luis no ataque, o centroavante vive a melhor fase de sua carreira. O clube começou mal no campeonato mas hoje já está a 3 pontos do líder Cruzeiro.
Diego sempre foi um atacante diferenciado. Pro lado bom e pro lado ruim. Tem uma técnica apurada e habilidade acima da média. No Galo achou a oportunidade (mais uma) para aparecer e se firmar. Conta com a força de todos no clube e de uma fanática torcida. Há tempos a torcida do Galo precisa de títulos, bons jogadores e uma diretoria no mínimo responsável, vide o episódio do clássico contra o Cruzeiro, lamentável e vergonhoso. Tanto para o Alexandre Kalil, o descontrolado, quanto para Leão, o ameaçador.
O time ainda está longe do ideal, precisa de jogadores de qualidade; ninguém pode chamar Lopes e Trípodi de reforços. Mas parece começar a trilhar um bom caminho. A começar pelo maior artilheiro de 2009.

segunda-feira, 9 de março de 2009

'SHOW'COLATE AMARELO

Por Vicente Melo

Demorou dois dias pra sair, mas finalmente hoje pudemos postar no blog. Em sua apresentação, Barbieri disse que a marcação do time era frouxa e que, em times treinados por ele, a marcação era sempre um ponto forte. O que se viu hoje foi a mesma marcação relaxada dos tempos do antecessor Giuliano Pariz. O Gama pouco apertava na marcação e os espaços apareceram para o Brasiliense, principalmente no segundo tempo, com a entrada do atacante Keké na vaga do zagueiro estreante André.

Para quem não viu o jogo, pode parecer que o 4x0 (gols de Moacri, Adrianinho, Iranildo e Ricardinho) foi um verdadeiro massacre do Brasiliense. Mas o placar elástico foi muito alem do que o Jacaré produziu em campo. E muito dessa diferença no placar se deve à fragilidade do Gama, que sempre deixou sua defesa exposta e facilitou para que a equipe de Taguatinga abocanhasse o rival nos contra-ataques. Agora, os clubes estão empatados em número de vitórias na história do confronto: são 12 para cada lado.

Analisando a parte tática, o que se viu no Gama foi o excesso de jogadas pelo meio. Mas tanto Thiaguinho quanto Eduardo pouco produziam. Jogadas pelo eram uma raridade. Mendes ainda foi mais utilizado que Lucas Silva. A culpa pela derrota não foi do goleiro André Zandoná, que ainda salvou na primeira tentativa no lance do primeiro gol e nos outros dois pouco podia fazer.

Pelo lado amarelo, o ponto forte do time amarelo foi o conjunto. Explorou muito bem a fragilidade de marcação do adversário e trabalhou bem nos contra-ataques. Iranildo, maior artilheiro do clássico, ampliou sua marca para oito tentos.

NOTINHAS
- É brincadeira o vestiário ser do outro lado do banco no Serejão. Gilvan teve que atravessar todo o campo para trocar a camisa suja de sangue. Perde-se muito tempo.
- Das duas uma: ou o Coquinho ta muito forte, ou ta um pouquinho fora de forma.
- Ferrugem, ao ser substituído, saiu direto para o vestiário. Nem voltou ao banco para ver o resto da partida.
- Faltou um pouquinho de Fair Play ao Brasiliense no quarto gol. Ricardinho só recebeu em condição legal porque Leandro Dias estava caído sentindo dores. Mas o atacante não quis saber de esportividade e mandou pro fundo do gol.

O CARA: Iranildo. É sempre o carrasco do Gama.
A BARANGA: Eduardo (Gama). Errou tudo o que tentou. E olha que ele mal pegou na bola.

Gol de Ronaldo, gol do Brasil!

Por Thiago Romariz



Foto: globoesporte.com

"Quem gosta de futebol se emocionou", palavras de Mano Menezes minutos depois da volta triunfal de Ronaldo Nazário.


A verdade foi dita pelo técnico do Corinthians. Diria mais, até quem não gosta de futebol se emocionou. Flamenguistas, são-paulinos, alvinegros, Tricolores e porquê não, palmeirenses. Afinal Ronaldo está um patamar acima de maioria dos jogadores brasileiros vivos, ultrapassa a barreira clubística, é um jogador do Brasil.

A euforia estampada no rosto do Fenômeno é única em sua história. Nunca vimos Ronaldo comemorar daquela maneira, nunca vimos alguém se reerguer tantas vezes.

Para os iluminados um gol de estréia tem que ser especial. Não poderia ser contra o modesto Itumbiara (hoje digo, ainda bem que Douglas não tocou aquela bola), tinha que ser contra o maior rival. Perdendo o jogo. Nos acréscimos. De cabeça, seu fundamento mais fraco.

As críticas continuarão a chegar. Ele ainda está acima do peso, fora de forma e sem ritmo. Tudo isso é a mais pura verdade. Mas como disse ontem no Extra Campo na TV, agora é hora de comemorar. Desfrutar e entender esse momento mágico que presenciamos.

sexta-feira, 6 de março de 2009

CLÁSSICO NO DF

Por Vicente Melo

Daqui a pouco tem Brasiliense x Gama, no Serejão. A situação do Jacaré é mais confortável por estar na liderança. Teoricamente, é o favorito contra o quarto colocado.

O Periquito trocou o treinador nessa semana. Saiu o bom Giuliano Pariz (pediu o boné) e entrou Luiz Carlos Barbiéri, que já não gostou logo de cara do que viu, mas não vai dispensar ninguém durante essa semana.

Amanhã, aposto no Gama. Sabe como é...trocou o 'professor', todo mundo acha que tem chance de jogar e até rachão vira jogo sério. Com tanta gente querendo mostrar serviço, os gamenses parecem entrar com mais vontade que os machucados e cansados jogadores do Brasiliense, que venceu o Cristal-AP pela Copa do Brasil no meio de semana. O problema é o desgaste da viagem de ida e volta para o Amapá.

AS SURPRESAS DE NEY FRANCO

Por Vicente Melo

O técnico Ney Franco, do Botafogo, fez o truque do ‘Kansas City Shuffle’, utilizado pelo personagem de Bruce Willis no filme Xeque-Mate. “Você faz todos olharem para um lado, enquanto ataca pelo outro”. E foi mais ou menos isso que o técnico-cantor fez.
Quando todos esperavam Leandro Guerreiro como zagueiro de sobra, ele exerceu a função de zagueiro central. E mais. Fez as vezes de ala-direito. Alessandro – muito vaiado pela torcida, por sinal – jogou quase como um meia.
É importante frisar que esse foi um dos fatores que fez com que o Botafogo pudesse explorar a ‘Avenida Maílson’, inaugurada ontem pelo ataque alvinegro nas costas do ala-esquerdo do Dom Pedro.
Outra surpresa de Ney foi, ao substituir o zagueiro Emerson pelo atacante Júnior, colocar Fahel na zaga. Foi aí que Guerreiro virou lateral de vez e levou certo perigo por aquele setor. Uma agradável surpresa preparada pelo treinador.
Mas o que não era nenhuma novidade acabou gerando o primeiro gol do Botafogo: o escanteio cobrado na primeira trave. Não creio que tenha havido falha de marcação no lance. Mas que a bola saiu, saiu.
Pelo lado do Dom Pedro, mais uma boa atuação do líbero Rafael, muito elogiado por Ney Franco na véspera da partida. Esse tem bola para ir mais longe. Índio também levou perigo, mas cansou depois de tanto correr sozinho. “Agora o foco é o Candangão”, disse o atacante.

O CARA: Leandro Guerreiro. Leva o prêmio pela polivalência.
A BARANGA: Maninho. Ele jogou?

NOTINHAS
- Tocaram o Hino Nacional antes do jogo. Só que foi a gravação da versão cantada por Zezé di Camargo cantou no jogo entre Brasil e Portugal.
- De uma jornalista na tribuna de imprensa: “Há volantes e há Ramires (jogador do Cruzeiro)”.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O Reforço de 2009

Por Thiago Romariz



'REFORÇO'
s. m.,
acto ou efeito de reforçar;
peça que se junta a outra para a tornar mais forte;
tropas auxiliares;
aumento de força;
acrescento para fortalecer.



A discussão é a seguinte: Fred ou Ronaldo, qual é a melhor contratação?

Ronaldo é fenômeno. Hoje de marketing. Dificilmente veremos um Ronaldo versão 2002. O retorno financeiro virá, porém não foi imediato. O retorno técnico é uma incógnita.

Com o time do Corinthians Ronaldo pode se sagrar campeão. Mas não por meio de suas arrancadas. Ainda é muito, muito cedo.

Ronaldo ainda é um reforço de imagem, de marketing.

Fred não é fenômeno. Mas é goleador. Ótimo jogador. Acima da média. Provavelmente veremos o mesmo artilheiro que brilhou pelo Cruzeiro e pelo Lyon. O retorno técnico é provável.

Com o time do Fluminense Fred pode se sagrar campeão. Fazendo a diferença e marcando gols.

Fred é um reforço imediato. Vem para jogar, para tornar o time mais forte.

No par ou ímpar, hoje escolho Frederico.

quarta-feira, 4 de março de 2009

ANÁLISE TÁTICA

Por Vicente Melo

O Dom Pedro vem num 3-5-2 clássico. O ponto forte da defesa é o líbero Rafael, muito elogiado por Ney Franco. O problema é que seus companheiros de zaga são pesados e lentos. Se deixar o ataque do Botafogo no mano-a-mano, terá muitos problemas.

O meio terá dois alas, dois volantes e Maninho na ligação. No ataque, Renaldo será o homem de referência na área, com Índio correndo pelos lados.

Para poder fazer frente aos cariocas, o essencial será que os alas e um dos volantes encostem no ataque. Com a bola, Rafael exerceria a função de volante, com Kabila ou Gabriel encostando em Maninho para ajudar na frente.

Como o lado mais fraco do Botafogo é o esquerdo, Índio teria que cair pelo setor, ajudado pelo ala-direito Júlio. Mas devido à entrada de Maílson no lugar de Rafinha, Índio deverá jogar pela esquerda para dar alternativas pelos dois flancos.

BOTAFOGO
Ney Franco abandonou o 3-6-1 e jogará num 4-4-2 que mais parece um 3-5-2. Complicado, não?! Nem tanto. A diferença é que Leandro Guerreiro será o terceiro zagueiro. Sendo assim, Juninho vai para o combate ao invés de ficar na sobra. De resto, fica tudo praticamente na mesma.
O trabalho que a defesa poderá ter, será com Índio. Maninho, se bem marcado, não deverá aparecer tanto. Renaldo também não pegará muito na bola.
Thiaguinho tem que ter atenção com Júlio, que avança bastante. E é justamente nas costas do ala do time dos bombeiros é que deverá cair Maicosuel, assim como fez no jogo contra o Fluminense (nas costas do lateral Mariano). Jean Carioca jogará nas costas de Maílson e fatalmente levará
vantagem. Nem o técnico do Dom Pedro, Fernando Tonet, põe fé em Maílson...

Com Léo Silva e Fahel encostando na frente, a coisa fica facilitada para o Fogão. Mas que o alvinegro não se descuide, pois o Dom Pedro não é bobo.
Já mudei de opinião depois de ontem, quando cravei empate. Acho que o Botafogo ganha, mas não realiza o sonho dos alvinegros de matar o jogo de volta.

O apagão alvi-verde


Por Vitor Saigg

Ontem, no Palestra Itália, o Palmeiras teve muita dificuldade no confronto contra o Colo-colo do Chile e acabou derrotado por 3x1. O time chileno soube explorar os contra-ataques, mesmo quando esteve com um jogador a menos e, para o Palmeiras, faltou qualidade nos passes, movimentação no ataque e principalmente uma organização do sistema defensivo.

Os zagueiros palmeirenses assistiram de camarote os artistas chilenos, liderados pelo atacante Barrios, que fez o primeiro gol e deu o passe para o segundo. Edmilson, que vinha de boas atuações, foi irreconhecível. No gol de Torres, caiu como uma folha de papel e no último tento parecia enraizado, estático. A zaga Palmeirense foi bastante criticada na temporada passada e, neste ano, havia alguns erros em bolas aéreas. Porém, este jogo demonstrou uma fragilidade a mais: a desorganização.

Do meio para o ataque, o time fazia apenas duas coisas: chutar de fora da área ou cruzar para alguém fazer de cabeça. Faltou paciência para o time, pois não trabalhou a bola e não usou a velocidade, característica principal do time neste ano.

O time paulista soma duas derrotas na competição e encontra-se na lanterna do "Grupo da Morte" (Grupo 1). O próximo confronto será contra um dos carmas do Verdão: o Sport, que nos últimos anos sempre bate o Palmeiras no seu caldeirão.

Luxemburgo terá que manter a confiança dos atletas em alta e suportar a pressão da torcida alvi-verde. Missão complicada, já que o time é jovem e a torcida impaciente. Agora é esperar e ver o que acontece.

terça-feira, 3 de março de 2009

CONFIANÇA EMPATADA

Por Vicente Melo

No treino desta terça-feira a noite, no Bezerrão, o time do Dom Pedro se mostrou bastante confiante para a partida contra o Botafogo, pela primeira rodada da Copa do Brasil 2009. O técnico Fernando Tonet confia que o time pode levar o confronto para a segunda partida, no Rio de Janeiro.

Até que o time não é tão ruim, mas não se compara ao do Botafogo. E, para piorar, Tonet tem três jogadores "meia-bomba" para a partida. Rodrigo Mello e Maninho se contundiram na partida contra o Gama, no domingo. Taru ainda não está 100% fisicamente. Maninho deve jogar, já que as dores no ombro não são fortes. Taru volta de lesão e é arriscado colocá-lo em um jogo dessa importância. Rodrigo Mello sente o jeolho, coisa complicada. Não o escalaria. Mas o fisioterapeuta do clube jura que eles estão em condições e que só depende do técnico. Eu não arriscaria nenhuma delas, mas o técnico é o Tonet.

E só para dificultar um pouquinho mais as coisas, o lateral-esquerdo Rafinha está fora do jogo. O recurso que o Dom Pedro tentou no STJD para poder escalar o jogador não foi aceito. Ele foi expulso na última partida da Série C de 2008 e terá que cumprir a suspensão automática.

Já pelas bandas do Botafogo, a confiança também está em alta. No desembarque do Alvinegro em Brasília, o discurso dos atletas era o de matar logo o jogo para poder dar alegrias aos botafoguenses do DF.

Com os dois times acreditando tanto, acho que dá empate.

Amanhã, a análise tática das equipes.

Santista desde pequeno, mesmo!

Têm paixões que já nascem com você.

No caso abaixo, uma paixão santista!



segunda-feira, 2 de março de 2009

Alexi 'Cuca' Stival, O Temperamental


“Vice é o Cuca". Os gritos da torcida botafoguense enfureceram o técnico Cuca. Após o título da Taça Guanabara, os alvinegros não perdoaram o ex-técnico pela ida à Gávea. Alexi Stival, o Cuca, não deixou por menos e esbravejou: "Serviu para aumentar ainda mais meu amor plo Flamengo".

Quem disse que só jogadores beijam diversos escudos e fazem declarações de amor a clubes rivais? Stival é a prova de que o despreparo pode atingir a qualquer um. Até mesmo o mais importante cargo em um time de futebol.

O treinador mostra mais uma vez o seu temperamento explosivo e ingênuo. Sua raiva repentina pela torcida do Botafogo faz aparecer o Cuca inseguro e temperamental que todos nós conhecemos.

O Flamengo é o quarto clube de Cuca em menos de um ano. Em 2008, o técnico comandou Botafogo, Santos, Fluminense e agora, o Flamengo. Desde a saída do Glorioso, Cuca tenta implantar seu esquema de jogo em todos os times que treina. Exceto pelo Botafogo, nenhum deu certo. Alexi precisa achar um esquema que mescle seu futebol ofensivo e dinâmico, com as características do elenco que possui.

Parece que Cuca ainda não entendeu que precisa se adaptar ao clube em que se encontra. O Flamengo não é um clube fácil de lidar. Hoje ele está longe de ser unanimidade na Gávea. Se Cuca não suportou uma provocação de sua antiga torcida, será que agüenta a pressão da massa rubro-negra? Difícil acreditar.
Thiago Romariz

Abaixo a reportagem do Globo Esporte.

Fonte: Globoesporte.com

A quarta força do futebol candango.

O campeonato candango de 2009 começou com os mesmos favoritos de sempre: Gama e Brasiliense. Imaginava-se que o Dom Pedro viria com uma equipe mais qualificada, devido à sua classificação para a Copa do Brasil, conquistada no Candangão 2008. A dúvida para este ano era quem seria a quarta equipe do futebol candango, e parece que estamos conhecendo o time que ocupará esta posição. Os concorrentes são o Luziânia e o Brasília, que surpreenderam com vitórias em cima do poderoso Gama e a soma de bons resultados dentro e fora de casa. Claro que ganhar do alvi-verde este ano não é uma das coisas mais difíceis, mas levanta a moral dos times de menor expressão.
Porém, a análise para descobrir o melhor time entre os dois candidatos é o jogo contra o melhor time do DF, o Brasiliense. O time de Taguatinga saiu vitorioso em cima de ambas as equipes, tanto no turno quanto no returno. Entretanto, o Luziânia teve um desempenho melhor nos dois confrontos, com um esquema tático bem elaborado que explorava os contra-ataques.
Já o time do técnico Marco Aurélio (Brasília), no primeiro jogo, tentou jogar de forma franca, com um time desprotegido. No segundo jogo, veio com uma formação maluca, com um zagueiro no lugar do artilheiro do campeonato e apenas um meia de ligação. Resultado: o Brasiliense teve maior volume de jogo e permaneceu no campo de ataque durante toda a partida. Acredito que o Luziânia sai na frente da disputa, mas devemos esperar o confronto direto. No primeiro jogo, o time goiano venceu por um a zero. A próxima partida será pela quinta rodada do returno, no CAVE, estádio do Brasília. E pra você, quem será a quarta força do futebol candango?