quinta-feira, 29 de maio de 2008

Hamilton vence mais uma corrida maluca em Mônaco

Por Tiago Viegas

Não é raro uma corrida disputada nas ruas do principado se transformar em uma verdadeira loteria. Quando chove então... Foi o que aconteceu no último dia 25 e quem saiu vitorioso foi o inglês Lewis Hamilton. Uma verdadeira loteria que durou duas horas e teve 76 das 78 voltas concluídas. Um GP com tantos acontecimentos marcantes e atuações ousadas. Como é muita coisa, daremos nota aos pilotos adotando o método Jack O estripador: vamos por partes!

Vencedor: Lewis Hamilton (ING – McLaren-Mercedes):
Contou com a sorte, já que tocou no muro e furou um pneu, mas não danificou o carro e voltou a prova para fazer uma corrida de recuperação. Com uma boa estratégia ainda soube andar rápido e manteve o ritmo durante boa parte da corrida, se aproveitando da confusa equipe Ferrari que vacilou na estratégia dos seus pilotos, em especial de Felipe Massa. Vitória merecida e com autoridade nas ruas do principado.
NOTA: 10

2º colocado – Robert Kubica (POL – BMW):
O polonês foi um dos destaques da prova. Andou o tempo todo próximo do piloto de Massa e quando esteve a sua frente não cedeu à pressão. Manteve sua BMW sempre entre os três primeiros, não cometeu erros e conseguiu a 2ª posição no pódio. Uma atuação que confirmou o talento do jovem candidato a astro da categoria.
NOTA: 10

3º colocado – Felipe Massa (BRA – Ferrari)
Largou bem e se manteve na frente durante boa parte da corrida. Perdeu a vantagem de 15 segundos que tinha quando após 7 voltas, quando o Safety car (carro de segurança) entrou na pista por causa das batidas de Coulthard e Bourdais. Deixou a liderança e a possibilidade de lutar pela vitória quando a equipe mudou a estratégia do brasileiro. Complicou sua vida quando errou na curva Saint Devote e perdeu a 2ª posição para Kubica. No final ficou com cara de b... Poucos amigos! Dos males o menor, já que Kimi Raikkonen não pontuou. Assim está em terceiro no campeonato a um ponto do finlandês.
NOTA: 8,5

4º colocado – Mark Webber (ATR – Red Bull-Renault)
Ótima corrida. Não cometeu erros e nos momentos mais difíceis chegou a fazer uma seqüência de melhores voltas e impôs respeito. Terminou a corrida numa merecida quarta posição, completamente oposto ao seu companheiro de equipe que completou apenas 7 voltas de corrida e encontrou o guard-rail.
NOTA: 10

5º colocado – Sebastian Vettel (ALE – Toro Rosso-Ferrari)
Finalmente uma boa atuação do alemão. Se nos GPs do Japão e da China o alemão demonstrou habilidade ao se manter entre os quatro primeiros em pista molhada, a prova definitiva foi a corrida de Mônaco. Desta vez o piloto terminou em quinto, o que é uma ótima colocação dado o carro que têm. Somou os primeiros pontos do ano.
NOTA: 10

6º colocado – Rubens Barrichello (BRA – Honda)
Enfim! Depois de fazer a “dança da chuva” Barrichello mostrou porque é um dos melhores pilotos da categoria. A exemplo das apresentações de 1997 e 1996, quando também correu com carros ruins em piso molhado, fez mais uma boa corrida. Tudo bem que não igualou a 2 colocação de 1997, mas se manteve na pista e pontuou depois de 22 corridas de jejum.
NOTA: 9

7º colocado – Kazuki Nakagima (JAP – Williams-Toyota)
Fez uma corrida discreta, mas se manteve na pista, o que em Mônaco com chuva é um grande desafio. Brigou no pelotão de trás e na base da estratégia e da sorte chegou à zona de pontuação. Muito bom se comparado com Nico Rosberg, seu companheiro, de quem se esperava muito mais.
NOTA: 7

8º colocado – Heikki Kovalainen (FIN – McLaren-Mercedes)
O carro teve problemas para partir para a volta de apresentação e largou dos boxes. Se esforçou muito, mas não conseguiu fazer uma boa corrida mesmo com a entrada do Safety car, que aproximou os carros e promoveu disputas. Terminou no último posto da zona de pontos, apesar da atuação aquém da sua capacidade.
NOTA: 6

9º colocado – Kimi Raikkonen (FIN – Ferrari)
O finlandês, assim como sua equipe, fez uma péssima corrida que começou com um erro da própria Ferrari, que não revelou até a hora limite que tipo de pneus usaria no carro nº1 antes da largada. Durante a corrida Raikkonen quebrou a asa dianteira duas vezes e escapou na Saint Devote. Para coroar o pior em pista do final de semana, uma batida que tirou da prova o destaque da corrida. No final das contas não conseguiu sequer pontuar.
NOTA: 0

10º colocado – Fernando Alonso (ESP – Renault)
Apresentou comportamento muito atípico. Apesar do carro desequilibrado, cometeu muitos erros para um bicampeão. Escapou na curva Massenet e se chocou com certa intensidade no guard-rail. Furou um pneu e precisou fazer um pit-stop prematuramente. Cometeu erros e em um deles acabou danificando a asa dianteira ao tocar a Williams de Nico Rosberg. Chegou a andar junto de Nelsinho, que sequer completou a prova. Mas não foi o único a erra, já que a equipe se precipitou ao colocar pneus lisos com a pista ainda úmida, dificuldanto a vida do espanhol. Irreconhecível.
NOTA: 3

11º colocado – Jenson Button (ING – Honda)
Largou na 15ª posição e se manteve no mesmo lugar, se beneficiando dos contratempos dos adversários. Pela primeira vez no ano andou atrás do companheiro de equipe (Barrichello) e esteve longe do desempenho usual. Chegou a disputar posição com as Toyotas e no fim chegou a frente delas.
NOTA: 4

12º colocado – Timo Glock (ALE – Toyota)
Mostrou a falta de experiência ao errar várias vezes por puro exagero ao guiar nas ruas do principado em baixo de chuva. Apesar de tudo terminou a corrida a frente do companheiro Jarno Trulli, que se manteve na pista o tempo todo. Cruzou a chegada duas posições atrás de onde partiu no grid.
NOTA: 4

13º colocado – Jarno Trulli (ITA – Toyota)
Se manteve na pista, mas como é de costume deixou cair a performance na segunda metade da prova. Fez uma corrida discreta e terminou 13ª posição. Muito pouco para quem largou em 7º e já venceu em Mônaco quando era companheiro de equipe de Alonso na Renault.
NOTA: 3

14º colocado – Nick Heidfeld (ALE – BMW)
Se antes já não estava andando bem, em Mônaco piorou e muito! Na classificação largou da 12ª posição e na corrida não teve sorte. Fazia sua corrida quando foi atingido pela Renault de Alonso. Depois de um pitstop demorado voltou para a pista e terminou em 14º, 4 voltas atrás do líder. Comparado com o que fez Kubica, o piloto deixou a desejar para quem tem um bom carro nas mãos.
NOTA: 2

15º colocado – Adrian Sutil (ALE – Force India-Ferrari)
Sem dúvida o melhor da corrida! “O melhor da corrida chegando em 15º”? Sim. Aliás, nem chegou ao final da prova. Depois de largar da antepenúltima posição, fez várias ultrapassagens, adotou uma estratégia ousada e se manteve na 4ª posição durante boa parte da corrida. Só não foi feliz porque Kimi Raikkonen atropelou o carro do alemão na freada da saída do túnel, na volta 66. O finlandês conseguiu voltar para a prova, já Sutil teve de ser consolado pela equipe que o recebeu como herói. Uma prova de que uma grande atuação não pode ser apagada por um acontecimento estúpido.
NOTA: 10

16º colocado – Nico Rosberg (ALE – Williams-Toyota)
Esperava-se muito mais do piloto que largou da 6ª posição. Com uma atuação brilhante durante os treinos e a classificação, jogou tudo por água abaixo nas ruas do principado. Largou mal, não andou bem e acabou sua corrida ao escapar e bater forte nos Esses da Piscina. Uma atuação para esquecer.
NOTA: 3

17º colocado – Nelson Piquet (BRA – Renault)
Mais uma atuação ruim do brasileiro. Apesar de Kovalainen ter passado por uma situação semelhante ano passado, o desempenho ruim do finlandês se ateve mais à primeira prova. Nelsinho faz uma seqüência de provas abaixo das expectativas e em Mônaco repetiu a dose. Disputou posição com Nakagima e depois que a equipe colocou pneus lisos no carro do brasileiro antes do momento mais apropriado, deu fim a sua corrida quando encontrou a barreira de pneus na área de escape da Saint Devote.
NOTA: 3

18º colocado – Giancarlo Fisichella (ITA – Force India)
Depois de atropelar a Williams de Nakagima ainda na primeira volta do GP da Turquia, o italiano tomou juízo e se manteve na pista até o seu carro quebrar. Não fez muita coisa. Tudo bem que seu carro não ajuda, mas o problema é que seu companheiro de equipe andou muito melhor. Tendo em vista que o italiano é um bom piloto e tem experiência de sobra, deixou a desejar.
NOTA: 2

19º colocado – David Coulthard (ESC - Red Bull-Renault)
Só para não perder o costume, o escocês andou atrás de seu companheiro de equipe. O piloto adotou uma forma de guiar agressiva demais para essa temporada. Fugiu do estilo e em Mônaco pagou pelo excesso. Mais uma vez destruiu o carro na curva Massenet na 7ª volta de corrida.
NOTA: 0

20º colocado – Sebastien Bourdais (FRA – Toro Rosso-Ferrari)
O piloto encara um ano difícil. A exemplo do que aconteceu no GP da Turquia seu carro quebrou ao mesmo tempo em que Coulthard escapava na curva Massenet. Resultado? Um encontro entre as equipes irmãs no guard-rail da curva.
NOTA: 1

Hamilton é o novo líder do campeonato com 38 pontos. Em segundo vem Kimi Raikkonen. Mesmo sem pontuar nessa corrida o ferrarista continua a frente de Felipe Massa com apenas 1 ponto de vantagem.

A próxima etapa é o sempre muito disputado grande prêmio do Canadá, no dia 8 de junho.

Classificação:

1º L. Hamilton - 38 pontos
2º K. Raikkonen - 35 pontos
3º F. Massa - 34 pontos
4º R. Kubica - 32 pontos
14º R. Barrichello - 3 pontos
21º N. Piquet - 0 pontos

terça-feira, 27 de maio de 2008

LUA DE MEL SEM CASAMENTO


Por Fábio Grando

Fluminense, Boca Juniors, LDU e América do México são os quatro semifinalistas da libertadores da América. A tradicional competição pode ter um fato inédito neste ano. Caso o time mexicano do América vença os equatorianos da LDU e chegue a final, automaticamente seu adversário, Boca ou Fluminense, já estará classificado ao mundial no Japão em dezembro, mesmo sendo vice-campeão.

Tudo porque os times mexicanos que vão ao mundial são indicados pela Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) e não pela Conmebol, organizadora da libertadores. Tornando assim os mexicanos coadjuvantes de luxo na disputa.

O ideal para o Fluminense, caso vença o Boca, é justamente que os mexicanos avancem a final? Eu discordo. Se o tricolor carioca fizer a final com o América, perder e mesmo assim for campeão mundial, será alvo de críticas, de deboche. Ser campeão mundial sem ter conquistado a libertadores é como fazer a lua de mel sem o casamento. Será bom, mas contestado eternamente por todos.

Para o bem do futebol e pela integridade da mais tradicional competição sul-americana, torço para que os mexicanos fiquem fora da final. Caso avancem que sejam derrotados por Fluminense ou Boca Juniors. Assim tudo correrá na ordem certa, sem a chance de termos um campeão mundial sem ser campeão sul-americano.

domingo, 25 de maio de 2008

CADA UM COM SUAS MODELOS


Na tentativa de agarrar os jogadores da seleção italiana de futebol, as modelos Lisa Dalla Via (de calça jeans) e Marianne Puglia (ex Miss Terra em 2006) invadiram o treino na cidade de Florença. Conseguiram e tiveram que ser retiradas pelos seguranças.

Enquanto isso nossos craques correm atrás de outras modelos...
...cada um com suas manias!

sábado, 24 de maio de 2008

LEGIÃO NA SÉRIE C

Por Fábio Grando

Está confirmado, Dom Pedro e Legião serão os representantes do Distrito Federal na série C do campeonato brasileiro. Após muita polêmica sobre venda da vaga, a equipe dos bombeiros anunciou que irá participar. Já o Ceilândia abdicou da vaga repassando para o Brazlândia, que também desistiu deixando a vaga para a equipe da Legião.

Pode se dizer que o Brazlândia não abandonou completamente a terceirona, já que sete jogadores e parte da comissão técnica do time irão se juntar a mais nove jogadores que continuaram na Legião após o candangão.

O futebol de Brasília pode estar diante de um novo fenômeno no futebol. Assim como o Brasiliense que teve uma rápida ascensão, jogando as séries A, B e C do brasileiro, além de já ter sido vice-campeão da copa do Brasil e pentacampeão candango, o Legião parece seguir a mesma trilha de sucesso.

Criado em 2001, a equipe que homenageia o músico Renato Russo, já venceu a série C de Brasília subindo rapidamente a elite do DF, agora tem a chance de mostrar seu potencial na terceira divisão nacional. O time está no grupo 10, ao lado do Dom Pedro-DF, Anápolis-GO e Itumbiara-GO. A estréia da Legião está marcada para o dia 6 de julho.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

CORAÇÃO VALENTE

Por Fábio Grando

Só não foi espetacular para os são paulinos, para todos os outros fãs de futebol a partida entre Fluminense e São Paulo pelas quartas de final da libertadores da América foi um jogaço. Gols, expulsão, casa cheia e emoção literalmente até o último minuto de jogo.

O São Paulo entrou em campo jogando pelo empate, chegou a marcar um gol fora de casa, o que aumentou ainda mais a vantagem, mas o Fluminense teve coragem, raça e principalmente qualidade para fazer o placar necessário.

Washington que não marcava a 8 jogos desencantou na hora certa. Abriu o placar aos 12 do primeiro tempo e fechou aos 46 do segundo. O jogador que passou por problemas cardíacos e quase teve que abandonar o futebol, ontem propiciou um pouco do seu sofrimento a todos os tricolores, que tiveram que ter um coração forte para agüentar a emoção até os últimos segundos.

Foi assim, com esse roteiro digno de cinema holliwoodiano e com espírito de libertadores que o Fluminense venceu por 3 a 1 chegando a sua primeira semifinal da competição. Agora resta saber contra quem, fato que a essa altura pouco importa para os tricolores.

terça-feira, 20 de maio de 2008

UNIVERSO NA BUSCA DO BI

Por Rafael Moura

Depois de fazer uma primeira fase do campeonato brasileiro de basquete irregular, o atual campeão da competição, o Universo, começa a mostrar as cartas que tem nas mangas e é forte candidato para defender o título.

Com o fim da primeira fase, o campeonato mudou. Permaneceram apenas as grandes equipes e o regulamento agora é disputado via melhor de 5 partidas, quem conquista uma vitória fora de casa coloca um pé na próxima fase. Foi assim que o Universo fez contra o Uberlândia vencendo por 3 jogos a 1, sem a necessidade do último jogo.

Agora o time vai nessa segunda e terça-feira a capital mineira para enfrentar o time do Minas. Acredito sim que o Universo tenha grandes chances de ganhar uma das duas primeiras partidas e definir o jogo em Brasília.

O time engrenou, as principais peças dela estão funcionando. O norte americano Spillers, maior esperança da equipe, começou a fazer bons jogos utilizando a principal arma no basquete, a enterrada, onde chama a torcida para jogar junto e intimida o adversário. Estevam joga com méritos de estar na seleção brasileira e o Ratto mostra uma garra incondicional. Espero que o meu pensamento esteja certo. E assim que venha o próximo adversário... Flamengo ou Joinvile eis a questão?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

STOCK CAR EM CURITIBA

Por Tiago Viegas

Curitiba recebeu nesse domingo (18/05) a Stockcar. Ricardo Maurício (W.A. Mattheis) largou em quinto e venceu a prova disputada no anel externo do autódromo. O piloto escalou o pelotão ultrapassando Cacá Bueno (RC Competições) e Átila Abreu (JF Racing). Também contou com a sorte quando Allam Kodhair (Boettger Competições), que tentou tomar a liderança logo nas primeiras voltas, abandonou após tocar em Marcos Gomes (Medley/Mattheis) e rodar na freada do "S" de baixa. Ricardo vinha em segundo quando o próprio Gomes errou na freada após a reta dos boxes e entregou a liderança para Maurício. Assim, outro carro azul ciano completou o pódio com o paraibano Valdeno Brito (Medley/Mattheis).

A exemplo do que aconteceu em São Paulo e Brasília, os carros de Andreas Mattheis foram hegemônicos desde o início da prova. A única ameaça sofrida veio de Allam Kodhair, que tentou tomar a liderança logo nas primeiras voltas.

Apesar do domínio das equipes irmãs, uma disputa interna começa a se desenhar. Marcos Gomes (Medley/Mattheis) lidera o campeonato com 65 pontos, apenas um ponto a frente de Ricardo Maurício (W.A. Mattheis), que venceu duas corridas seguidas (Brasília e Curitiba). Em terceiro vem Thiago Camilo (Vogel Motosport) com 42 pontos seguido pelo atual campeão Cacá Bueno (Eurofarma RC) com 28.

O campeonato

Até a oitava etapa os dez primeiros colocados se classificam para disputar o "Play Off", um minicampeonato com 4 corridas. Uma nova pontuação é atribuída aos pilotos da seguinte forma:

1º - 225 pontos
2º - 220 pontos
3º - 216 pontos
4º - 214 pontos
5º - 212 pontos
6º - 210 pontos
7º - 209 pontos
8º - 208 pontos
9º - 207 pontos
10º - 206 pontos

Assim, os outros competidores não podem marcar pontos suficientes para ultrapassar os dez primeiros, que disputam o campeonato entre si.

As etapas que formarão o Play Off serão Curitiba (PR), Viamão (RS) e São Paulo (SP). A organização da Stockcar ainda não confirmou onde será disputada a quarta etapa, que deve acontecer em Salvador (BA). Caso contrário, a corrida acontecerá em Brasília (DF).

Classificação do campeonato após 3 etapas:

1 - (80) Marcos Gomes 65 pontos
2 - (90) Ricardo Maurício 64 pontos
3 - (21) Thiago Camilo 42 pontos
4 - (0) Cacá Bueno 28 pontos
5 - (51) Atila Abreu 24 pontos
6 - (19) Rodrigo Sperafico 22 pontos
7 - (9) Giuliano Losacco 22 pontos
8 - (6) Alceu Feldmann 20 pontos
9 - (74) Popó Bueno 18 pontos
10 - (77) Valdeno Brito 16 pontos

Foto: grandepremio.com.br

VENDA DE VAGAS NA SÉRIE C

Por Fábio Grando
Que o futebol de Brasília não é uma maravilha a maioria já sabe. Mas para tirar ainda mais a credibilidade do futebol do Distrito Federal surgiu essa semana a notícia de que os representantes do DF na série C, Dom Pedro e Ceilândia, estariam dispostos a vender suas vagas para outras equipes.

Dom Pedro, vice-campeão candango, e o Ceilândia terceiro colocado, estariam dispostos a abrir mão da vaga por não terem recursos suficientes para disputar a competição. Em compensação o Joinville-SC estaria disposto a comprar a vaga. Fato que a CBF proíbe. De acordo com a entidade caso o time dos bombeiros desita da vaga ela automaticamente vai para o time colocado abaixo no campeonato candango, no caso o Brazlândia. Havendo nova desistência a vaga vai para o Legião, sexto colocado.

Essa situação só prejudica o futebol do DF, ao mesmo tempo em que a torcida vem aumentando sua participação nos estádios, dando um voto de confiança ao futebol local, os dirigentes de Dom Pedro e Ceilândia fazem feio e tomam atitudes desprezíveis no âmbito do futebol e da paixão dos torcedores. Lamentável. Se o fato for comprovado merecem severa punição.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

DESTA VEZ NÃO ERA O JUVENTUDE

Por Fábio Grando

Depois de sagrar-se “campeão paulista” ao eliminar o Palmeiras da copa do Brasil, o Sport ontem sagrou-se “campeão gaúcho” ao eliminar outro favorito da competição, o Internacional. Depois de ter perdido o primeiro jogo por 1 a 0 os pernambucanos precisavam de uma vitória por dois gols por diferença, fizeram 3 a 1 e estão nas semifinais.

O técnico Nelsinho Batista ousou e escalou seu time com três atacantes, Leandro Machado, Enílton e Carlinhos Bala. O Sport, que estava sem seu craque Romerito, contou com ótima atuação de Sandro Goiano e sufocou o time gaúcho, principalmente na segunda etapa. Mesmo quando ficou com um jogador a menos aos 22 do segundo tempo a equipe continuou em cima e obteve o resultado.

Desta vez não teve jeito para o Inter, nem mesmo com a mística do uniforme branco pai de santo, usado em decisões pelos colorados. Uniforme que funcionou com os “Heróis do mundial” no Japão, com os “Guerreiros do deserto” em Dubai e na “Batalha da Polenta” contra o Juventude, mas não foi páreo para o time pernambucano.

O Inter definitivamente não entrou em campo até agora. Jogou uma péssima partida e não foi nem sombra do time que goleou o Juventude na final do gauchão. Favorito ao título do campeonato brasileiro a equipe deve abrir o olho, pois no primeiro confronto com uma equipe qualificada que está na série A em 2008 acabou apanhando feio.

*Confesso que senti falta dos colorados pedindo que eu escrevesse sobre o assunto.

terça-feira, 13 de maio de 2008

TODOS TEM UM TIME, ATÉ ELES

Por Fábio Grando

Bem amigos do Extra Campo, nosso blog não é a mãe Dináh mas também faz revelações. Todo apaixonado por futebol já teve a curiosidade de saber qual o time dos narradores e comentaristas desse esporte tão apaixonante. Pois o Blog Extra Campo revela tudo. Tirem suas dúvidas e xinguem a vontade na próxima narração ou comentário feito por um desafeto ou parceiro do seu time.

TV Globo
Galvão Bueno – Flamengo
Cléber Machado – Santos
Luis Roberto – São Paulo
Mauro Naves – Corinthians
Sérgio Noronha – Vasco
José Ronberto Wrigth – Fluminense
Paulo Roberto Falcão - Internacional

SporTV
Luis Carlos Junior – Fluminense
Milton Leite – Corinthians
Paulo César Vasconcelos – Botafogo
Alex Escobar – América-RJ
Renato Maurício Prado – Flamengo
Marcelo Barreto – Flamengo
Alberto Helena Jr. – São Paulo
Ruy Carlos Ostermann – Grêmio

Tv Bandeirantes
Nivaldo Prieto – Palmeiras
Luciano do Vale – Ponte Preta
Mauro Beting – Palmeiras
Milton Neves – Santos

ESPN Brasil
José Trajano – América-RJ
Paulo Vinicius Coelho – Palmeiras
Mauro César Pereira – Flamengo
Paulo Calçade – Corinthians
Antero Grecco – Palmeiras
Silvio Lancellotti – Corinthians
Soninha – Palmeiras
André Plihal – São Paulo
João Palomino- São Paulo
Paulo Soares – São Paulo
Fernando Calazans – Flamengo
Juca Kfouri – Corinthians

Outros
José Silvério (Band-SP) – Cruzeiro
Wanderley Nogueira (Jovem Pan-SP) – São Paulo
Flávio Prado (Jovem Pan-SP) – São Paulo
José Carlos Araujo (Rádio Globo-RJ) - Fluminense
Mauro Leão (O Globo) – Botafogo
Fernando Vanucci (Rede TV) – Botafogo
David Coimbra (Zero Hora) – Grêmio
Paulo Brito (RBS) - Internacional

Fonte: revista vip

segunda-feira, 12 de maio de 2008

SOBERANIA TURCO-BRASILEIRA

Por Tiago Viegas

Felipe Massa venceu o terceiro GP seguido disputado em Istambul Park, mas o favoristismo do piloto só foi confirmado nas últimas voltas de corrida.

O adversário direto de Felipe, seu companheiro de Ferrari, Kimi Raikkonen, largou mal. Caiu da terceira para a sexta posição, sendo ultrapassado por Robert Kubica (BMW), Fernando Alonso (Renault) e pelo finlandês Heikki Kovalainen da McLaren. Este se envolveu em confusão logo na primeira curva.

Kovalainen tocou o bico do carro de Kimi Raikkonen e quase que simultâneamente Giancarlo Fisichella passou por cima de kazuki Nakagima. O acidente provocou a entrada do carro de segurança (safety car) e o finlandês da McLaren foi obrigado a fazer uma parada para trocar um pneu furado. Foi quando o carro de segurança entrou nos boxes e o piloto voltou para a pista na 18ª posição. Passou a fazer uma corrida de recuperação, mas terminou apenas na 12ª posição.

Como já havia avisado na entrevista coletiva pós-classificação, Lewis Hamilton "empurrou" a Ferrari do Brasileiro desde a largada. Durante as primeiras 10 voltas andou na sombra do Brasileiro e fez uma belíssima ultrapassagem na freada da curva 12. A pressão e o ótimo desempenho da McLaren deixou a equipe italiana preocupada. Depois que deixou Felipe para trás, O inglês passou a andar mais de um segundo mais rápido por volta, mas logo a estratégia da equipe de Ron Dennis ficou clara.

A o carro de Hamilton fez 3 paradas para troca de pneus e reabastecimento, contra duas de Massa. Por fim, o brasileiro só teve a agradecer ao inglês, já que após o terceiro pit-stop voltou a frente de Kimi Raikkonen, aumentando a diferença de pontos conquistados na corrida entre os companheiros de Ferrari.

Com a vitória o brasileiro assumiu a vice-liderança do campeonato com 28 pontos, ao lado de Lewis Hamilton. O líder, Kimi Raikkonen, tem 35 pontos dos 50 já disputados.

Rubens Barrichello, que comemorou o recorde de GPs disputados na fórmula 1 (257) terminou em 14º e Nelsinho Piquet em 15º.

A próxima corrida será o GP de Mônaco, nas ruas de Monte Carlo no dia 25 de maio.


1 F. Massa Ferrari 1:26:49.451
2 L. Hamilton McLaren + 3.779
3 K. Räikkönen Ferrari + 4.271
4 R. Kubica BMW + 21.945
5 N. Heidfeld BMW + 38.741
6 F. Alonso Renault + 53.724
7 M. Webber Red Bull + 1:04.229
8 N. Rosberg Williams + 1:11.406
9 D. Coulthard Red Bull + 1:15.270
10 J. Trulli Toyota + 1:16.344
11 J. Button Honda + 1 volta
12 H. Kovalainen McLaren + 1 volta
13 T. Glock Toyota + 1 volta
14 R. Barrichello Honda + 1 volta
15 N. Piquet jr. Renault + 1 volta
16 A. Sutil Force India F1 + 1 volta
17 S. Vettel Scuderia Toro Rosso + 1 volta

Não terminaram:

18 S. Bourdais Scuderia Toro Rosso + 32 voltas
19 K. Nakajima Williams + 57 voltas
20 G. Fisichella Force India F1 + 58 voltas


Campeonato de pilotos:

1. K. Räikkönen 35
2. F. Massa 28
3. L. Hamilton 28
4. R. Kubica 24
5. N. Heidfeld 20
6. H. Kovalainen 14
7. M. Webber 10
8. F. Alonso 9
9. J. Trulli 9
10. N. Rosberg 8
11. K. Nakajima 5
12. J. Button 3
13. S. Bourdais 2

Campeonato de Construtores:

1. Ferrari 63
2. BMW Bridgestone 44
3. McLaren 42
4. Williams 13
5. Red Bull 10
6. Renault 9
7. Toyota 9
8. Honda 3
9. Toro Rosso 2
10. Force India 0
11. Super Aguri 0

ABELÃO DE SAÍDA?

Por Fábio Grando
O Inter pode estar perdendo seu treinador para o Real Bétis da Espanha. Segundo o jornal Correio do Povo, Abel Braga já teria recebido a proposta. A transferência seria em agosto, no início da temporada européia.

Abel, que foi campeão mundial pelo colorado, pediu demissão em 2007 para dirigir o Mônaco da França. A transação acabou fracassando e o treinador voltou para o Inter. Desta vez, para não repetir o erro, Abelão usa cautela com o assunto.

E ai colorados, sugestões para um possível novo treinador?

domingo, 11 de maio de 2008

QUEM NÃO TEM CÃO....

Por Fábio Grando

O técnico Parreira revelou que também indicou Luis Felipe Scolari e Vanderlei Luxemburgo para comandar a seleção da África do Sul na copa de 2010. Os dirigentes sul-africanos escolheram Joel Santana por concluirem que Felipão e Luxa estariam fora dos padrões financeiros da federação africana.

Afinal, quem não tem cão caça com gato mesmo!

COXA VOLTA COM FORÇA TOTAL

Por Fábio Grando

No duelo dos campeões estaduais, Coritiba e Palmeiras se enfrentaram no estádio Couto Pereira, e o Coxa foi muito melhor. Carimbando a faixa palmeirense. Além da boa vitória por 2 a 0 o time paranaense apresentou uma equipe forte, com ótimos jogadores. Carlinhos Paraíba e Pedro Ken organizam o meio de campo e no ataque o veloz Michel (ex-Guaratingueta) e Keirrison são excelentes finalizadores.

A má noticia para a torcida coxa branca ficou por conta da lesão de Keirrison. O jogador sofreu um estiramento na coxa e deve ficar de fora dos gramados por pelo menos três semanas. De qualquer forma na volta a série A, o Coritiba apresentou suas armas e não foram poucas, um time jovem, com bons jogadores e que pode ser uma das grandes surpresas positivas deste campeonato.

Brasileirão 2008 Série A

Por Fábio Grando

Surpresa no Morumbi

Começou a série A e já com surpresa. O Grêmio foi ao Morumbi e derrotou o atual bicampeão São Paulo por 1 a 0, gol do zagueiro Pereira. O tricolor paulista cogitava poupar titulares para a disputa da libertadores na próxima quarta. Poupou Adriano, Jorge Wagner e Hernanes que entrou na segunda etapa. Com a vitória a equipe de Celso Roth, que vêm sofrendo enorme pressão por parte da torcida que exige sua demissão, ganha uma semana de tranqüilidade. Pelo menos até a partida do próximo fim de semana, quando recebe o Flamengo no estádio Olímpico.

Cruzeiro se recupera

O Cruzeiro foi a Salvador enfrentar o Vitória, ainda abalado com a eliminação da libertadores pelo Boca Juniors, mas mostrou força e venceu o jogo por 2 a 0. Com isso o Cruzeiro, apontado como um dos favoritos ao título se mostra recuperado e pronto para fazer bonito no campeonato.

Já o Vitória, campeão baiano, tem que se cuidar. A equipe não aproveitou o fator local e se continuar a não aproveitar vai passar por maus momentos no campeonato, que cada vez mais confirma estar muito nivelado, tanto na parte de cima quanto na parte de baixo da tabela.

Goiás perde nos Aflitos

Após os fracassos na copa do Brasil e no campeonato goiano, o Goiás foi ao Recife enfrentar o Náutico e se deu mal. O time esmeraldino foi derrotado por 2 a 1 e começa o brasileiro desse ano lembrando o time fracassado de 2007. Quando escapou da degola da série B na última rodada. Jogadores até então prestigiados pela torcida como Paulo Baier e o goleiro Harley, hoje são contestados pela torcida alvi-verde.

sábado, 10 de maio de 2008


*Charge com detalhes exclusivos acrescentados pela equipe Extra Campo

COMEÇOU A SEGUNDONA

Por Fábio Grando

Começou definitivamente o ano para os dois maiores times do Distrito Federal. Brasiliense e Gama estrearam ontem a noite na segundona do futebol nacional. Na primeira das longas 38 rodadas da competição o Brasiliense jogou em casa já o Gama foi até Barueri no interior paulista.

O Jacaré começou melhor diante do Marília, esteve duas vezes a frente no placar, mas acabou cedendo o empate. Repetindo assim o mesmo placar do jogo da estréia em 2007. Onde Brasiliense e Marília também ficaram no 2 a 2. Destaque para o matador Dimba, marcou os dois do Jacaré e já desponta como provável artilheiro do time.

Já o Gama não resistiu a equipe do Grêmio Barueri e acabou derrotado por 2 a 0. A equipe paulista, que recentemente sagrou-se campeã do interior, não jogou bem e mesmo assim teve o controle da partida. O Gama que passou sufoco no campeonato candango tem que abrir o olho para não repetir o vexame no brasileiro. Vamos esperar e torcer para que o novo estádio Bezerrão fique pronto, assim a torcida gamense, que será fundamental, estará mais perto de seu time.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

E DEU BOCA

Por Vicente Melo

Falaram que o Boca não era mais aquele. Mas é. Num Mineirão lotado, mostrou como se joga num mata-mata. Tinha a vantagem e, quando teve as oportunidades, marcou dois, ambos no primeiro tempo.

E isso matou qualquer pretensão do Cruzeiro. Nem mesmo o golaço de Wagner salvou a Raposa. O time é bom, mas ainda falta um pouco mais de experiência ao grupo.

O cara: Riquelme. Deixou o homem, é problema certo. Foi o que aconteceu no jogo de ontem. O craque ainda faz a diferença.

A baranga: Jonathan. Pouco produtivo e falho na marcação. A maioria das jogadas do Boca saía nas suas costas, inclusive as dos gols.

OBA-OBA ANTES DA HORA NEM SEMPRE DÁ CERTO

Por Vicente Melo

Era a despedida e Joel Santana como técnico do Flamengo. A torcida e os jogadores já davam como certa a classificação. Qualquer pessoa que analisasse friamente as situações de Flamengo e América (MEX) daria amplo favoritismo para o time brasileiro. Afinal, o time teria que perder por 3 gols de diferença em pleno Maracanã lotado.

E não é que o milagre aconteceu? O América fez 3 x 0 no Maracanã lotado. O Flamengo foi apático, irreconhecível. E pagou caro por isso, muito caro. Não respeitou o adversário como devia e está eliminado da Libertadores. Parece que o fantasma da eliminação nas oitavas-de-final novamente ronda a Gávea.

O cara: Cabañas. Fez 2 gols.

A baranga: O time todo do Flamengo. Perder desse jeito com mais de 50 mil presentes não tem perdão.

DUELO TRICOLOR NAS QUARTAS DE FINAL

Por Vicente Melo

No Maracanã...
Mesmo jogando mal. Mesmo sendo pressionado pelo fraco time do Atlético Nacional (COL). Mesmo com seus principais jogadores abaixo da crítica, o Fluminense conseguiu a inédita classificação para as quartas-de-final da Libertadores.

O primeiro tempo foi ruim de doer. O Tricolor errou praticamente tudo o que tentou. E, para piorar, deu muitos espaços para o Atlético Nacional. Se os colombianos fossem melhores a coisa ficaria difícil.

Só que o porém atacou. O zagueiro Roger substituía nada mais, nada menos, que Thiago Silva (disparado o melhor zagueiro do Brasil). E foi aparecendo mais uma vez na equipe titular em um jogo decisivo que ele provou que tem estrela. Foi lá e fez o gol da vitória, de cabeça.

Roger é um cara iluminado, além de ser um profissional exemplar. Sempre que entra dá conta do recado. Vide a final da Copa do Brasil de 2007.

O cara: Roger. Fez gol, desarmou, tomou pancada mesmo sendo zagueiro. Saiu ovacionado pela torcida.

A baranga: Infelizmente, para a torcida do Fluminense. Vaiou a equipe na saída do campo. Tudo bem que o Flu não jogou nada. Mas a equipe se classificou para uma inédita quartas-de-final. E olha que o Fluminense não jogava a Libertadores há 23 anos. Imagina se jogasse todo ano...

Já no Morumbi...

O jogo não foi tão bom tecnicamente. Foi extremamente pegado. Mas o São Paulo fez o suficiente para se classificar.

Contou com a falha coletiva da zaga do Nacional (URU) no gol de Adriano. Depois disso, controlou o meio-campo e cadenciou o jogo. Finalmente Dagoberto desencantou em uma jogada de contra-ataque.

Na próxima fase, Fluminense x São Paulo. Qual dos Tricolores avança?

O cara: Hugo. Apareceu pro jogo. Substituiu Jorge Wagner à altura.

A baranga: Richarlyson. Discretíssimo. Errou quase tudo o que tentou. E precisa aprender a cruzar se quiser jogar na ala.

terça-feira, 6 de maio de 2008

HOMENAGEM AO MANEZINHO DA ILHA

Por Rafael Moura

Jornal Nacional é o programa líder de audiência da televisão brasileira. O telejornal noturno da principal emissora brasileira, a Globo, tem equipe de jornalismo no Brasil inteiro e possui correspondentes nos principais países do Mundo. Uma notícia de um minuto e meio, para entrar na programação é porque a notícia tem uma grande relevância.

Nessa última segunda-feira, um acontecimento especial aconteceu no JN. Não foi uma matéria de um, dois, três minutos. Foram exatamente oito minutos e dez segundos que os telespectadores assistiram um dos nossos maiores ídolos do esporte falando do seu último torneio na vida de atleta. Gustavo Kuerten, o Guga, com toda simpatia bateu um papo gostoso com os âncoras William Bonner e Fátima Bernardes e comprovou mais uma vez que o esporte faz a diferença. Até mesmo na programação do principal tele jornal brasileiro.

Parabéns ao Willian Bonner pela iniciativa, parabéns ao Guga que merece toda e qualquer homenagem por tudo o que fez pelo esporte brasileiro e por ter representado tão bem o nosso país.

QUANDO O ELENCO FAZ A DIFERENÇA

Por Vicente Melo

Não é de hoje que falo sobre a falta de elenco do Botafogo, falo desde o começo da temporada passada. O Botafogo é uma equipe que tem 11 jogadores, mas não tem reservas. E foi na diferença dos elencos que o Flamengo levou a melhor. Não que tenha sido apenas isso. Mas Joel tinha opções para mudar o jeito do Flamengo jogar.

E no intervalo o Natalino mudou o esquema do time e a história da decisão. Até aquele momento, íamos para a decisão por pênaltis (num PERU de Bruno). Então, Joel colocou Obina e Diego Tardelli. Seja o destino, a sorte ou apenas a competência dos três, o fato é que a alteração deu certo. Obina fez dois, Tardelli completou o 3x1.

Mas muito da vitória rubro-negra se deveu a dois acontecimentos. Aos 4 minutos do segundo tempo, Obina empatou de cabeça. A partir dali, o Botafogo ficou com a corda no pescoço e se desesperou. Se desesperou tanto que, aos 30, Renato Silva foi expulso depois de cometer uma falta no meio campo. O detalhe é que ele só fez duas faltas no jogo todo, duas faltas que resultaram em cartões amarelos e a conseqüente expulsão. A partir dali, o Flamengo bateu os pregos do caixão alvinegro com a virada para o título.

Agora o Flamengo empatou com o Fluminense como maior vencedor do Carioca, após 102 anos de torneio. No ano que vem, o tira-teima da dupla FlaxFlu.

O cara: Toró. Anulou Jorge Henrique.

A baranga: Leandro Guerreiro. Pesado, poucas vezes ganhou do ataque do Flamengo.

Hoje vou criar um novo prêmio, o comprometeu, que hoje vai para Cuca. É um excelente técnico, seu plantel é limitado mas, mesmo assim, mexeu mal durante o segundo tempo. Tirar Diguinho e deixar Leandro Guerreiro em campo foi um erro crucial.

E DEU FLAMENGO

Por Fábio Grando

No tira teima das decisões entre Botafogo e Flamengo deu Flamengo, deu Obina, deu Diego Tardelli e deu Joel Santana. O treinador rubro-negro que quase teve um infarto no meio da semana pela libertadores, foi decisivo no jogo. Seu time saiu perdendo de 1 a 0. No intervalo, Joel teve ousadia, tirou Ibson e Cristian dois volantes, para colocar Obina e Diego Tardelli. Deu certo.

O Botafogo bem que tentou, contou com a ajuda de Bruno que levou um frango no gol botafoguense. Mero detalhe, que não atrapalhou em nada a festa da torcida flamenguista. Alias a torcida parecia saber o que estava reservado para ela e seu homem-gol. Antes do jogo Obina era ovacionado, e os torcedores já sabiam que ele estava ali pra decidir.

O Flamengo conquista o bicampeonato, é um presente merecido ao “papai Joel” que esta de saída do clube para treinar a seleção africana. Joel, muito contestado quando chegou ao clube para livra-lo do rebaixamento, sai por cima. Deixando o time campeão e praticamente nas quartas de final da libertadores.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

1 É POUCO, 2 É BOM, 3 É DEMAIS E 8 É O QUE?

Por Fábio Grando

Arrasador, essa é a melhor palavra para descrever o que foi o time do Inter na goleada de 8 a 1 sobre o Juventude na final do gauchão. O colorado precisava de dois gols de diferença para ser campeão, acabou fazendo muito mais.

O Juventude havia vencido o primeiro jogo por 1 a 0 em Caxias do Sul e tinha o retrospecto recente a seu favor. O Inter, mesmo com time melhor, era freguês do Ju. Nas três partidas em que se enfrentaram pelo campeonato gaúcho em 2008, três vitórias do time da serra gaúcha, 1 a 0 no Beira-Rio, 3 a 0 e 1 a 0 em Caxias. Cinco gols a favor e nenhum contra.

É verdade que o Inter ganhou apenas uma partida do Juventude, mas foi a que precisava. Com a goleada o time de Abel Braga, Fernandão, Nilmar, Alex e companhia, acabou com a freguesia diante do Juventude e conquistou merecidamente o seu 38° título estadual.

Ps:
Escrevi sobre o assunto devido ao grande número de pedidos.

domingo, 4 de maio de 2008

ENTREVISTA COM INGO HOFFMANN

Por Tiago Viegas

Nesse final de semana tivemos a etapa de Brasília da Copa Nextel Stock Car. Apesar do clima de festa, a categoria está se despedindo da sua maior estrela: Ingo Hoffmann. O piloto de 55 anos e 33 de carreira concedeu uma entrevista exclusiva e falou sobre o início de carreira, a ascensão meteórica até a Fórmula 1, o retorno ao Brasil, sua passagem pela Stock e a vida de piloto profissional.

Ele também fala sobre a nova fase da carreira onde disputará o GT3 Brasil Championship, campeonato com os carros mais desejados do mundo. Além dessa experiência ele conta como é a experiência única de pilotar nos circuitos mais desafiadores do mundo como Spa-Francorchamps (Bélgica), que faz parte do calendário da fórmula 1 atual, e o Laço Norte (Nordschleife) de Nurburgring, essa última, a seu ver, a maior e melhor pista do mundo.

Tiago Viegas: Como você começou essa história da paixão por pilotar carros de corrida?

Ingo Hoffmann: Bom, para as pessoas entenderem como funciona o processo, eu me localizo no tempo. Eu nasci em 1953, agora estou com 55 anos e desde que eu era criança, lá pelos 5, 6, 7 anos de idade eu já era fissurado por carros. E eu sempre coloco essa questão, do tempo, porque naquela época não existia televisão transmitindo corrida, nem em casa as pessoas tinha, não existia imprensa especializada, os jornais não falavam de automobilismo, ou seja, não existia nada, nada, nada voltado a divulgar o automobilismo e eu já era super interessado nisso. É importante esclarecer isso porque hoje em dia tem muito jovem que é aficionado por automobilismo em função da grande massificação, então a pessoa acaba sendo influenciada e acaba tendo interesse. Eu tinha interesse por um esporte que era “secreto”, só realmente os mais apaixonados conheciam. Apaixonado como eu era, freqüentava o autódromo de Interlagos desde pequeno, pegava ônibus e ia lá, conhecia tudo, sabia de tudo daqueles pilotos lá, fica lá com os olhinhos brilhando... Ficava super emocionado de ver os caras e falava “nossa! Um dia quero ser igual a esses caras”. Aí eu tentei começar a correr de Kart com 15, 16 anos.

TV : E como foi a reação dos seus pais?

IH: Bem, para correr de kart, como muitos jovens hoje em dia, quer dizer, praticamente todo mundo começa bem jovem mesmo, eu precisava de autorização dos meus pais, mas meus pais não me deram essa autorização porque achavam um esporte muito arriscado, além de ser muito caro. Eu tive que esperar completar 18 anos, tirar a carteira de motorista e achar uma maneira de ir para as pistas. Com 19 anos completos, ou seja, eu comecei bastante tarde comparado com o que costuma acontecer, entre junho e julho de 1972 eu fiz minha estréia em Interlagos num festival chamado “Festival do ronco”, para carros originais e pilotos estreantes e novatos. Ou seja, era para pilotos que nunca tiveram experiência na pista podiam pegar o carro de rua, tirar cintos, pára-choques, colocar Santo Antônio e correr.

TV: Essa foi a sua primeira corrida então?

IH: Sim, fiz essa primeira prova em 72 e avisei aos meus pais que ia correr sob o argumento de ver qual era a do esporte. Eu sei que eles não queriam que eu corresse de carro, mas eu falei “vocês sabem como eu sou fissurado por isso desde pequeno e eu tenho que ir lá pra ver o que acontece”. Podia acontecer de eu chegar lá e perceber que eu não tinha talento para a coisa, não ter jeito, ou de repente tomar um susto e ficar com medo e desencanar da idéia e partir para outra, mas não podia morrer agoniado sem saber como era. Então eles concordaram, talvez com a esperança de eu tomar um susto ou ver que realmente não tinha jeito.

IH: A primeira corrida foi realmente marcante. O grid foi definido por sorteio e eu larguei da 44ª posição numa prova de 6 voltas no traçado antigo de Interlagos. Eu terminei na 7ª posição e só não ultrapassei mais gente porque não tinha tempo. A cada volta eu ultrapassava uns 7 carros.

TV: E qual foi a reação dos seus pais ao saberem do resultado?

IH: Chegando em casa a noite meus pais viram que era aquilo mesmo, que eu tinha aptidão para o negócio e me perguntaram “é isso mesmo que você quer?” e eu disse “é”, “então tudo bem, nós só não temos grana para te apoiar”. Mas eles me deram apoio moral, o que é fundamental e extremamente importante. Isso foi louvável se a gente levar em consideração a época em que aconteceu. Há 37 anos a mentalidade das pessoas era diferente, hoje elas têm outra forma de pensar. Meus pais então deixaram o meu caminho aberto porque viram que era o que eu realmente queria fazer.

TV: Sem dinheiro como você fez para iniciar a carreira?

IH: Bem, aí eu fui atrás de patrocínio na empresa onde meu pai era diretor. Consegui o apoio financeiro e em 73 eu fui campeão brasileiro da categoria Divisão 3. Em 74 conquistei o bicampeonato. Enquanto isso eu corria também na Super V, que era categoria de monopostos. Eu e o Nelson Piquet também estreamos juntos nesta categoria.

TV: Aí veio então a Fórmula 3 na Inglaterra em 75, certo?

IH: Sim, fui por total influência do Wilson Fittipaldi que estava no Brasil construindo o Copersucar para a Fórmula 1.

TV: E o Wilson que era seu ídolo

IH: Nossa! Com certeza! Emerson e Wilsinho eram meus ídolos desde pequeno. Tanto é que eu corro com o número 17 em função disso. Quando eles corriam aqui no Brasil o Emerson usava o número 7 e o Wilson 77. Eu era tão apaixonado, eles eram tão meus ídolos que eu falei “po, eu tenho que ter alguma coisa parecida com eles”. Então, eu pensei “não vou pegar o 7 nem o 77 porque fica meio igual”. Aí eu botei o 1 na frente e ficou 17. Essa é a razão de eu usar o 17 até hoje.

TV: E como foi a chegada a Fórmula 1?

IH: Em 74, o Wilson (Fittipaldi) que era meu chefe de equipe, me influenciou a andar de Fórmula 3. Em 75 foi o ano de estréia na Fórmula 1 pela Copersucar. Ele me convidou para fazer uns testes, eu fui super bem e ele me ofereceu um contrato para correr de Fórmula 1. Do início da carreira em 72 até a chegada na Fórmula 1 em 75 foi um período muito curto e muito rápido. Eu sabia que tinha chegado na fórmula 1 com muito pouca experiência.

TV: Era uma chance única, acredito

IH: Sim. Eu tinha a seguinte opção. Ou assinava um contrato de 4 anos para correr na fórmula 1, para ganhar uma grana legal, mesmo sabendo que não tinha experiência para tanto, correndo um grande risco de me queimar na categoria, ou tentar seguir o caminho normal, fazer um ano de fórmula 3, depois fórmula 2 para um dia, quem sabe, chegar na fórmula 1. Aí, pela total falta de patrocínio, eu optei entrar na fórmula 1 ganhando salário, o que no final, com todos os problemas e a equipe teve no decorrer desses anos todos, mostrou ser uma decisão incorreta.

TV: A partir daí você fez uma passagem pela Europa antes de voltar para o Brasil.

IH: Nos três anos seguintes eu passei correndo no campeonato europeu de fórmula 2, sempre bancado por patrocinadores que conseguia aqui no Brasil. Mas no final de 78 a situação não estava muito boa. Eu já estava devendo dinheiro para familiares, amigos e em 79 decidi voltar e tentar me restabelecer no como piloto profissional. Naquela época só o Paulão (Paulo Gomes) é que tinha esse perfil de viver do automobilismo aqui no Brasil.

TV: Foi aí que começou a carreira vitoriosa da Stock?

IH: Coincidentemente, no início de 79 estavam criando o que é hoje a nossa tão forte e badalada Stock Car. De início eu não tinha interesse em correr na categoria, eu queria mesmo era continuar pilotando carros de fórmula na Super V, mas não deu certo. Então me convidaram para correr na Stock. Entrei na categoria na segunda etapa do campeonato porque meu carro ainda não estava pronto. A primeira corrida tinha sido em Santa Cruz do Sul e eu só fui estrear na etapa de Guaporé. De lá para cá corri em todas as corridas da Stock e acabei conquistando 12 títulos.

TV: Paralelo a Stock você também teve uma passagem por outras categorias do automobilismo. Como foi essa experiência?

IH: Como eu queria ser um piloto profissional, eu tinha que correr no máximo de categorias para poder juntar dinheiro e pagar as contas de casa. Então passei por Campeonato de Marcas e Pilotos, Brasileiro de Fiat Uno, corri alguns anos na Europa pela BMW nas provas de 24 horas de Nurburgring e Spa-Francorchamps e desde 2003 eu corro no Rally Cross Country pela Mitisubishi. Nesses anos todos de retorno ao Brasil eu nunca fiquei em função exclusivamente da Stock Car.

TV: Abordando um ponto que acho que todo apaixonado por automobilismo tem curiosidade. Como é correr em Spa-Francorchamps e Nurburgring?

IH: Eu posso dizer que sou um cara extremamente realizado, não só pelo que fiz no automobilismo, mas por ter tido a oportunidade de correr nas melhores pistas do mundo, entre elas o antigo Interlagos, que tinha 8 quilômetros. Tem também o circuito de Nurburgring (laço norte), que é uma pista de 22 quilômetros e 172 curvas. Conheço aquilo como a palma da minha mão porque sou apaixonado por aquele lugar. Se incluirmos o circuito grand prix (que é o traçado utilizado pela fórmula 1) ela chega a quase 28 quilômetros! É uma pista absurdamente grande, é como se a gente fosse fazer uma viagem. Corri lá de fórmula 2 e de turismo pela BMW em corridas de longa duração. É a única pista no mundo aonde eu e outros pilotos, quando conversava com eles, a gente falava “aqui o bicho pega, se fizer alguma burrada, a conseqüência é grave”. É uma pista muito rápida, com muitas curvas cegas, você entra nelas sem saber como elas acabam. Em alguns pontos o carro literalmente decola por causa do terreno que é cheio de subidas e descidas. O lugar passa pelo meio da floresta negra da Alemanha. É realmente desafiador. Em compensação, quando você chega no final do dia, que você fecha a sua malinha, pára e pensa “pô, eu fiz um negócio realmente diferente que é pilotar lá no limite, que é coisa para poucos”. E outra pista é Spa-Francorchamps na Bélgica. Um circuito que até hoje a fórmula 1 anda lá, então é muito bom ter conseguido esse sonho que é andar nessas pistas todas.

TV: Qual das curvas é mais difícil: Karroussel (Nurburgring) ou Eau-Rouge (Spa-Francorchamps)?

IH: Bem, o Karroussel é muito fácil de fazer. É uma curva de média para baixa velocidade com uma inclinação muito grande. Para o leigo entender, é que nem aqueles ciclistas do globo da morte, andando grudados na parede. Você entra na curva com uma velocidade alta, e quando pensa que vai passar reto, começando a ficar com medo, a pista cai e você gruda na parede e vem com o carro grudado nela. É mais uma questão de costume. Agora a Eau-Rouge não. É um curvão rapidíssimo em Spa, só corri de turismo lá. Fazia de 5ª marcha, praticamente de pé embaixo, muito rápido e é uma curva cega em subida. Você chega nela sem ver a parte superior, no final dela tem uma curvinha para a esquerda, então é uma questão de muito treino. Eu fico imaginando o que um piloto de fórmula sente. Se num carro de turismo, que é alguns centímetros mais alto do que um carro de fórmula, já tem uma grande dificuldade de enxergar, imagina o piloto de fórmula 1, aquilo é realmente sensacional. Aquela curva separa o adulto da criança. Agora, num todo, Nurburgring é disparado a melhor pista do mundo.

TV: Agora, iniciando uma nova fase na carreira, vem o Brasil GT3 Championship*. Como foi essa primeira rodada dupla disputada no último dia 20 em Curitiba e como é correr no Brasil com esses carros que são o sonho de consumo de muita gente?

IH: Eu acho esse campeonato muito legal. É um campeonado que veio para ficar, que não veio disputar força com ninguém e envolve carros feitos no mundo inteiro. Todos eles têm certa equiparação entre si. Eu corro com um Lamborghini Gallardo que é um carro espetacular. Na primeira etapa tivemos alguns problemas, o Boni (Paulo Bonifácio) vinha super bem e quando passou o carro para mim já estava chovendo. Botamos os pneus de chuva, mas a calibragem estava errada e o carro ficou literalmente inguiável. Nos treinos de quinta-feira eu fui o mais rápido com chuva, então foi um erro de acerto dos pneus. No domingo larguei mal, em oitavo, e na primeira curva levei uma batida na roda traseira esquerda. Com isso o carro ficou desalinhado e aí fizemos a corrida inteira desse jeito.

TV: Para finalizar gostaria que falasse um pouco sobre o trabalho que é feito no Instituto Ingo Hoffmann

IH: O Instituto foi fundado em 2004. Lá estão 30 chalés para abrigar as famílias dessas crianças em tratamento. Construímos ele em Campinas, ao lado do Instituto Boldrini, que é referência mundial no tratamento de crianças com câncer. O hospital faz a triagem dessas famílias e todas elas ficam hospedadas nos apartamentos que são inteiramente equipados e elas recebem todas as alimentações, que são feitas numa cozinha industrial que temos lá. Também temos brinquedotecas, bibliotecas que têm computadores onde são ministrados cursos profissionalizantes para os pais, que ficam lá durante um período médio de 5 meses. Nós temos recebido doações também e o Instituto está tudo indo muito bem.

*O Brasil GT3 Championship adota o estilo Gentlemen Driver onde um piloto profissional e um pouco experiente dividem o carro durante a corrida. Os carros oficiais são Aston Martin DBRS9, Corvette Z06, Dodge Viper Coupe, Ford GT, Ferrari F430, Lamborghini Gallardo e Porsche 997 GT3. Brasília recebe rodada dupla nos dias 12 e 13 de julho.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

14 ANOS SEM AYRTON SENNA

Por Tiago Viegas

1° de maio de 1994, Grande Prêmio de San Marino, no circuito Dino e Enzo Ferrari em Ímola, uma sucessão de acontecimentos trágicos marcou aqueles três dias que ficaram conhecidos como o "fim de semana negro da fórmula 1".

Barrichello se acidentou nos treinos de sexta-feira e quebrou um braço. No sábado o austríaco Roland Ratzemberger escapa a mais de 300 km/h, bate contra um muro de proteção e morre na hora. No domingo, batida na largada. Expectadores são feridos ao serem atingidos por destroços dos carros. Na volta 7 o acidente do brasileiro Ayrton Senna, que não resiste aos severos ferimentos e morre no hospital Maggiore de Bolonha.

A corrida recomeçou 20 minutos mais tarde. Ainda houve tempo para mais acidentes, desta vez nos boxes. Na época não havia limite de velocidade. Quando o italiano Michelle Alboreto saía dos boxes, uma das rodas se solta e atinge três mecânicos da Ferrari que sofrem ferimentos leves.

Por tudo isso, vai aí um vídeo que reflete bem a hecatombe que tomou conta de todos naquele momento da Fórmula 1.


quinta-feira, 1 de maio de 2008

COPA DO BRASIL NA RETA FINAL

Por Fábio Grando

Já estão definidas as quartas de final da Copa do Brasil. Como sempre acontece na competição algumas surpresas apareceram. A maior delas vêm das Alagoas, é o Corinthians Alagoano que já eliminou o Atlético-PR, Paranavai-PR e o Juventude-RS. Na próxima fase os Alagoanos vão encarar o Vasco.

Outra surpresa da rodada foi o outro Corinthians, o mais famoso. Após perder em Goiânia por 3 a 1 para o Goias, a equipe do técnico Mano Menezes tinha que ganhar por dois gols de diferença. Fez quatro e precisou apenas do primeiro tempo. Mano vêm se especializando em reverter resultados negativos. O Timão enfrenta o São Caetano que eliminou o Atlético-GO.

Após levar 5 a 0 do Cruzeiro na final do estadual, o Atlético Mineiro suou para vencer o Náutico pelo placar mínimo. Suficiente para colocar o Galo na fase seguinte para enfrentar o Botafogo. Repetindo o duelo de 2007 pela mesma competição. Aliás ano passado deu Botafogo.

Outra surpresa aconteceu em Recife. O badalado Palmeiras de Wanderley Luxemburgo levou um chocolate. Foi goleado e eliminado pelo Sport, 4 a 1 com direito a olé da torcida pernambucana. O Sport agora enfrenta outro favorito ao título, o Internacional. Carlinhos Bala e companhia tem motivação extra para esse duelo. Dirigentes colorados afirmaram preferir jogar com o Sport por acharem o Palmeiras mais forte. Declaração que não foi bem aceita em Recife.

Jogos de ida
Quarta e quinta-feira, 7 e 8 de maio
Corinthians x São Caetano - Morumbi
Internacional x Sport - Beira Rio
Atlético/MG x Botafogo - Mineirão
Vasco x Corinthians/AL - São Januário

Jogos de volta
Quarta e quinta-feira, 14 e 15 de maio
São Caetano x Corinthians - A definir
Sport x Internacional - Ilha do Retiro
Botafogo x Atlético/MG - Engenhão
Corinthians/AL x Vasco - A definir
Vasco x Corinthians-AL

BRASILEIROS COMEÇAM BEM

Por Fábio Grando

Flamengo, Fluminense, São Paulo e Cruzeiro começaram com o pé direito nas oitavas de final da Libertadores da América. O Cruzeiro foi o único derrotado, perdeu por 2 a 1 para o Boca na Bombonera. Com o resultado os mineiros precisam apenas de uma vitória por um a zero, tudo pelo gol marcado fora de casa. Vale o alerta que o Boca não jogou bem e costuma complicar jogando fora de casa.

O São Paulo foi a Montevidéu enfrentar o Nacional. Mais uma vez não jogou bem, e trouxe um zero a zero perigoso na bagagem. Digo isso pois no Morumbi o time uruguaio joga pelo empate com gols. Ao São Paulo resta buscar a vitória para seguir na luta pelo tetra continental.

Para a dupla Fla-Flu não poderia ter sido melhor. O Fluminense foi até Medellín e venceu por 2 a 1, com gols de Thiago Neves e Conca. O tricolor carioca assim como o paulista não jogou as mil maravilhas, por sorte seu adversário, o Atlético Nacional é fraco. Além da vaga quase certa para a próxima fase o Flu trouxe também um problema. O zagueiro Thiago Silva sentiu a coxa e tem suspeita de estiramento. Caso se confirme o jogador deverá desfalcar por um bom tempo o time carioca.

Show mesmo quem deu foi o Flamengo. Contra a América do México, no estádio Azteca, o rubro-negro aplicou 4 a 2, deu um banho de bola e poderia ter saído da terra do Chapolin com uma vitória ainda maior. Com o resultado o Flamengo pode até perder por 2 a 0 que está nas quartas de final.

Se tudo der certo para os brasileiros a Conmebol, que faz de tudo para evitar uma final com times do mesmo país, poderá ter uma indigesta surpresa com a presença de três brasileiros nas semifinais. Resta a dúvida, são os brasileiros que estão jogando muito ou é o futebol Sul-Americano (a excecão dos argentinos) que está em decadência?