sexta-feira, 6 de março de 2009

AS SURPRESAS DE NEY FRANCO

Por Vicente Melo

O técnico Ney Franco, do Botafogo, fez o truque do ‘Kansas City Shuffle’, utilizado pelo personagem de Bruce Willis no filme Xeque-Mate. “Você faz todos olharem para um lado, enquanto ataca pelo outro”. E foi mais ou menos isso que o técnico-cantor fez.
Quando todos esperavam Leandro Guerreiro como zagueiro de sobra, ele exerceu a função de zagueiro central. E mais. Fez as vezes de ala-direito. Alessandro – muito vaiado pela torcida, por sinal – jogou quase como um meia.
É importante frisar que esse foi um dos fatores que fez com que o Botafogo pudesse explorar a ‘Avenida Maílson’, inaugurada ontem pelo ataque alvinegro nas costas do ala-esquerdo do Dom Pedro.
Outra surpresa de Ney foi, ao substituir o zagueiro Emerson pelo atacante Júnior, colocar Fahel na zaga. Foi aí que Guerreiro virou lateral de vez e levou certo perigo por aquele setor. Uma agradável surpresa preparada pelo treinador.
Mas o que não era nenhuma novidade acabou gerando o primeiro gol do Botafogo: o escanteio cobrado na primeira trave. Não creio que tenha havido falha de marcação no lance. Mas que a bola saiu, saiu.
Pelo lado do Dom Pedro, mais uma boa atuação do líbero Rafael, muito elogiado por Ney Franco na véspera da partida. Esse tem bola para ir mais longe. Índio também levou perigo, mas cansou depois de tanto correr sozinho. “Agora o foco é o Candangão”, disse o atacante.

O CARA: Leandro Guerreiro. Leva o prêmio pela polivalência.
A BARANGA: Maninho. Ele jogou?

NOTINHAS
- Tocaram o Hino Nacional antes do jogo. Só que foi a gravação da versão cantada por Zezé di Camargo cantou no jogo entre Brasil e Portugal.
- De uma jornalista na tribuna de imprensa: “Há volantes e há Ramires (jogador do Cruzeiro)”.

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