terça-feira, 6 de maio de 2008

QUANDO O ELENCO FAZ A DIFERENÇA

Por Vicente Melo

Não é de hoje que falo sobre a falta de elenco do Botafogo, falo desde o começo da temporada passada. O Botafogo é uma equipe que tem 11 jogadores, mas não tem reservas. E foi na diferença dos elencos que o Flamengo levou a melhor. Não que tenha sido apenas isso. Mas Joel tinha opções para mudar o jeito do Flamengo jogar.

E no intervalo o Natalino mudou o esquema do time e a história da decisão. Até aquele momento, íamos para a decisão por pênaltis (num PERU de Bruno). Então, Joel colocou Obina e Diego Tardelli. Seja o destino, a sorte ou apenas a competência dos três, o fato é que a alteração deu certo. Obina fez dois, Tardelli completou o 3x1.

Mas muito da vitória rubro-negra se deveu a dois acontecimentos. Aos 4 minutos do segundo tempo, Obina empatou de cabeça. A partir dali, o Botafogo ficou com a corda no pescoço e se desesperou. Se desesperou tanto que, aos 30, Renato Silva foi expulso depois de cometer uma falta no meio campo. O detalhe é que ele só fez duas faltas no jogo todo, duas faltas que resultaram em cartões amarelos e a conseqüente expulsão. A partir dali, o Flamengo bateu os pregos do caixão alvinegro com a virada para o título.

Agora o Flamengo empatou com o Fluminense como maior vencedor do Carioca, após 102 anos de torneio. No ano que vem, o tira-teima da dupla FlaxFlu.

O cara: Toró. Anulou Jorge Henrique.

A baranga: Leandro Guerreiro. Pesado, poucas vezes ganhou do ataque do Flamengo.

Hoje vou criar um novo prêmio, o comprometeu, que hoje vai para Cuca. É um excelente técnico, seu plantel é limitado mas, mesmo assim, mexeu mal durante o segundo tempo. Tirar Diguinho e deixar Leandro Guerreiro em campo foi um erro crucial.

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